Braskem (BRKM5): lucro líquido cresce 56% no 1T22 e vai a R$ 3,884 bi

O lucro líquido da Braskem (BRKM5) no primeiro trimestre de 2022 cresceu 56% na comparação com o mesmo período de 2021, para R$ 3,884 bilhões. Em relação ao quarto trimestre, o aumento chega a 632%.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente atingiu R$ 4,845 bilhões entre janeiro e março deste ano, queda de 30% em relação ao mesmo período de 2021 e redução de 23% na comparação com o quarto trimestre de 2021, em função da apreciação do real frente ao dólar no período.

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Em dólar, o Ebitda recorrente da companhia foi de US$ 920 milhões, 19% inferior ao quarto triemstre, explicado, principalmente, pela normalização dos spreads internacionais de principais químicos e resinas no Brasil, PP nos Estados Unidos e Europa e PE no México. O resultado também é explicado pelo menor volume de vendas de principais químicos e resinas no segmento Brasil e pela apreciação do real frente ao dólar de 6,3%

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Em relação ao primeiro trimestre de 2021, o Ebitda Recorrente da companhia em dólar foi 27% inferior, em função da normalização dos spreads internacionais de principais químicos, PE e PP no Brasil, PP nos Estados Unidos e PE no México; do menor volume de vendas de resinas no Brasil e PP na Europa; e pela apreciação do real frente ao dólar de 4,4%.

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A receita líquida de vendas da Braskem chegou a R$ 26,731 bilhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 18% em um ano e queda de 5% na comparação com o quarto trimestre de 2021. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira.

Proposta da Apollo pela Braskem inclui fechamento de capital na B3 e listagem em Nova York, diz jornal

A gestora norte-americana Apollo pretende fechar o capital da Braskem no Brasil e listar a petroquímica diretamente na bolsa de Nova York. A informação é da coluna do Lauro Jardim em O Globo.

Em abril, a Apollo fez uma proposta não-vinculante para comprar as ações da Braskem que estão em poder da Novonor, antiga Odebrecht. A oferta inclui o pagamento de R$ 44,57 por ação, prêmio de cerca de 12% frente ao fechamento do papel preferencial na sexta-feira (6).

Com a operação, a ex-Odrebrecht levantaria cerca de R$ 13,5 bilhões com a negociação dos seus 38,8% de participação na petroquímica. Mas, de acordo com a coluna, a Novonor pretende manter entre 5% e 10% da Braskem após a negociação.

De acordo com as regras de ‘tag along‘ da companhia, essa mesma oferta teria que ser estendida para Petrobras (PETR4), que detém 47% do capital votante e 36,1% do capital total. A petroleira chegou a considerar vender seus papéis em um follow-on secundário, mas desistiu pelas condições de mercado desfavoráveis.

Em abril, o jornal Valor citou a Unipar, J&F Investimentos e o BTG Pactual como outros interessados na aquisição da fatia da Novonor na Braskem.

Braskem fechou na sexta-feira negociada a R$ 39,50 por papel BRKM5. No ano, o ativo cedeu 30,5%.

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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