Braskem (BRKM5) reverte prejuízo e lucra R$ 7,424 bi no 2º tri com maior volume de vendas

Em relação ao primeiro trimestre de 2021, a Braskem teve lucro 198% superior. Vendas e alta do real frente ao dólar foram impulsionadores.

A Braskem (BRKM5)  teve um lucro bilionário neste segundo trimestre, com a combinação de um forte desempenho comercial nas vendas de seus produtos químicos e o efeito da alta do real contra o dólar no período (USD -11,77%).

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Em balanço trimestral divulgado nesta quarta (4), a Braskem informou que seu lucro líquido de abril a junho somou R$ 7,424 bilhões. Há um ano, a petroquímica tinha registrado prejuízo de R$ 2,476 bilhões.

Em comparação com o trimestre anterior, a companhia quase triplicou o lucro, que foi de R$ 2,494 bilhões entre janeiro, fevereiro e março.

A receita líquida da companhia no trimestre somou R$ 26,421 bilhões, 16% superior ao trimestre anterior e um salto de 136% no comparativo ano a ano. Já o resultado operacional recorrente foi de R$ 9,4 bilhões, 35% maior em relação ao primeiro trimestre de 2021 e 522% superior ao de um ano atrás.

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No relatório, a Braskem citou melhores spreads internacionais e um maior volume de vendas de polipropileno nos Estados Unidos e de polietileno no México como impulsionadores dos resultados.

Além disso, a alta do real contra o dólar fez o resultado financeiro líquido da Braskem ficar positivo em R$ 957 milhões, após ter diminuído em R$ 3,46 bilhões de janeiro a março e em R$ 2,42 bilhões um ano antes.

Geração de caixa e dívida da Braskem

A geração de caixa livre da petroquímica foi positiva em R$ 1,55 bilhão no trimestre. Um ano antes o uso de caixa ficou em R$ 980 milhões, enquanto no trimestre passado estava em R$ 2,1 bilhões – queda de 27%.

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A companhia fechou junho com uma alavancagem financeira, medida pela relação entre dívida líquida/ Ebitda em dólares de 1,1 vez, 39% menor em três meses e 85% menor em um ano.

Em relação ao problema geológico em Alagoas, a Braskem informou que, em junho, sua estimativa de gastos para implementação de medidas cabíveis era de R$ 7,67 bilhões, ante R$ 9,176 bilhões no fim do ano passado.

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Monique Lima

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