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Braskem (BRKM5) cai 6,7% e lidera quedas no Ibovespa hoje após Petrobras (PETR4) negar movimentações sobre compra do controle

Braskem (BRKM5). Divulgação

Braskem (BRKM5). Divulgação

As ações da Braskem (BRKM5) desidrataram no Ibovespa hoje desta segunda (15), após a Petrobras (PETR4) negar movimentações referentes a uma suposta compra do controle da empresa.

As ações da Braskem fecharam em queda de 6,7%, cotadas ao Ibovespa hoje ao preço de R$ 22,30, e lideraram a lista das maiores quedas da Bolsa no intradia.

De acordo com o mapeamento do Status Invest, nos últimos doze meses, as ações da Braskem apresentam desvalorização de 46,46%. Confira o gráfico:

Cotação BRKM5

Gráfico gerado em: 15/05/2023
1 Ano

Petrobras nega movimentações na Braskem

Segundo a coluna Painel S.A., da Folha de São Paulo, o presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates (PT-RN), teria dito em conversas reservadas que a estatal brasileira avalia exercer seu direito de preferência e adquirir o controle da Braskem.

Essa movimentação ocorreria após a estatal árabe Adnoc e o fundo americano Apollo apresentarem uma proposta de compra da Braskem, com o valor de R$ 47 por ação.

Em Fato Relevante, a Petrobras afirmou que não está conduzindo tratativas neste sentido. Confirma o posicionamento na íntegra:

A Petrobras informa que não está conduzindo nenhuma estruturação de operação de venda no mercado privado e que não houve qualquer decisão da Diretoria Executiva ou do Conselho de Administração em relação ao processo de desinvestimento ou de aumento de participação na Braskem mencionadas na matéria.

Nesse sentido, a Companhia esclarece que decisões sobre investimentos e desinvestimentos são pautadas em análises criteriosas e estudos técnicos, em observância às práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis. Fatos julgados relevantes sobre o tema serão tempestivamente divulgados ao mercado.

De acordo com o Painel S.A., a Petrobras e a Novonor (ex-Odebrecht) rejeitaram a proposta dos árabes para a compra da Braskem – na prática, eles pagariam, no máximo, R$ 30 por ação. Segundo a publicação, esse valor foi considerado muito baixo e, assim, não animou os controladores a sentar à mesa de negociação.

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