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Braskem (BRKM5): ação tem alta de 4,44% após anúncio sobre venda de fatia

Magazine Luiza (MGLU3) e Braskem (BRKM5) estão entre as maiores quedas do Ibovespa na semana

Braskem. Foto: Reprodução Instagram

O papel da Braskem (BRKM5) subia cerca de 4,44% por volta das 15h21 desta segunda-feira (19) após o anúncio de que o Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, está conversando com a Novonor, antiga Odebrecht, em relação à aquisição de sua fatia de 50,1% na petroquímica.

A venda da fatia na Braskem é parte do plano de recuperação judicial da empreiteira, que tem até julho de 2023 para concretizar a operação.

A companhia mandatou o Morgan Stanley a reiniciar o processo de venda em agosto. Clique aqui e veja mais sobre o assunto.

De acordo com o jornal Estadão, para Mubadala, que também negocia com a Petrobras (PETR4) a compra da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), a aquisição da Braskem ocorreria em um momento positivo.

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“A Petrobras é detentora do restante da Braskem e a impressão de quem está próximo da questão é de que não deve se opor ao desinvestimento.”

Além disso, o jornal informou que a holandesa LyondellBasell também deve retomar as negociações pela participação da Novonor na petroquímica, após ter desistido em 2019 em “por conta dos problemas com o acidente em Maceió.”

Braskem investe R$ 430 milhões na manutenção de suas unidades do Grande ABC

A petroquímica paralisou no dia 5 de abril uma parte de sua operação no Polo Petroquímico do Grande ABC (SP). O objetivo é fazer a manutenção da planta de Químicos e Polietilenos (Q3 CK, Q3 IN e PE7).

A Braskem informou que a medida estava sendo planejada há cerca de dois anos e que investirá mais de R$ 430 milhões em cerca de 40 projetos de melhorias e manutenção do complexo.

A petroquímica diz que nesse período modernizará o sistema elétrico que atende à central petroquímica Q 3 CK. O projeto prevê a troca de turbinas à base de vapor por motores elétricos de alto rendimento, suportados por uma nova unidade de cogeração de energia alimentada por gás residual do processo de produção petroquímica.

Segundo a empresa, essa mudança estrutural permitirá que o processo produtivo da fábrica se torne energeticamente mais eficiente, com redução no consumo de energia estimada ao equivalente gasto por uma cidade com um milhão de habitantes.

A Braskem afirma que para não causar impactos no fornecimento de produtos, planejou o aumento de seu estoque.

 

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