A Alaska Asset Management reduziu sua participação acionária na Braskem (BRKM5; BRKM3). A diminuição foi para 4,86% das ações preferenciais (PN) de classe A da companhia. A informação foi divulgada pelo fato relevante nesta terça-feira (22).
“A Alaska Investimentos informou, ainda, que a redução da participação societária teve por objetivo a mera realização de operações financeiras, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, informou a Braskem.
Ao todo, a Alaska, dos gestores Henrique Bredda e Luiz Alvez Paes de Barro, possui 16.787.800 ações preferenciais classe A.
As ações PN classe A são representadas pelo número cinco após a sigla da empresa, representa um recebimento mínimo de dividendo.
Alaska aumenta participação acionária na petroquímica
No dia 26 de setembro, a Alaska comprou novas ações preferenciais da Braskem, através de seus fundos de investimentos. Antes, a companhia tinha 17.284.300 papéis da petroquímica, o que equivalia a 5% do total da empresa.
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De acordo com a Braskem, a gestora de recursos detém 3 milhões de instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações PN classe A.
Quando aumento a sua participação acionária da empresa, informou à petroquímica que tinha como intuito primordial a realização de operações financeiras, mas sem mudar a composição do controle da empresa.
Braskem estuda emitir até US$ 3 bilhões em dívida
A Braskem, segundo fontes do jornal “Valor Econômico”, pretende levantar entre US$ 2,5 bilhões e US$ 3 bilhões por meio de dívidas de crédito privado. As debêntures da companhia seriam direcionadas ao mercado nacional e internacional.
Nas últimas semanas, a companhia se reuniu com gestores de fundos de crédito brasileiros. Nos encontros, esclareceu o cenário atual do negócio da companhia e sondou se existe uma demanda para uma emissão dos papéis.
Aqui no Brasil, a discussão em termos de remuneração ficou em torno do CDI mais 1,1% ao ano. No exterior, a Braskem não poderia realizar a emissão de dívida, entretanto, na última quinta-feira (17), a petroquímica foi regularizada junto ao U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado estadunidense.
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