O Brasil vai presidir o grupo das maiores economias do mundo, o G20, em 2024. Com isso, o Brasil vai sediar a cúpula dos líderes em 2024, mas ainda não se sabe qual cidade será sede do evento.
A informação foi divulgada no encerramento da edição que ocorreu hoje (31), em Roma.
A mudança dará uma oportunidade para o Brasil ganhar destaque na cena internacional. A Indonésia vai presidir o G-20 em 2022, depois da Itália. O líder seguinte será a Índia.
Com isso, Brasil e Indonésia chegaram num acordo de construir uma agenda de três anos para o grupo. A sugestão teria sido aceita pela ministra de Finanças, Sri Mulyani Indrawati, em encontro com o ministro da Economia, Paulo Guedes, neste domingo (31), em Roma.
O anúncio havia sido feito inicialmente no final da edição de 2020, na Arábia Saudita.
A edição de 2023 será a terceira a ocorrer na América Latina, depois de ocorrer em San José del Cabo, no México, e em Buenos Aires, na Argentina.
Veja a composição do G20
O Grupo dos 20 existe desde 1999, e foi criado como resposta às crises financeiras daquela época. A ideia era ser um fórum de diálogo econômico entre ministros de finanças e presidentes de bancos centrais. Depois da crise financeira mundial de 2007, passaram a fazer parte dos encontros chefes de estado e outros ministros.
O G-20 é composto por:
- África do Sul
- Alemanha
- Arábia Saudita
- Argentina
- Austrália
- Brasil
- Canadá
- China
- Coreia do Sul
- Estados Unidos
- França
- Índia
- Indonésia
- Itália
- Japão
- México
- Reino Unido
- Rússia
- Turquia
- União Europeia.
Juntos, os países representam 80% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 60% da população.
O encontro do G20 deste domingo terminou sem estabelecer nenhuma meta nova. Os líderes discutiram metas para limitar o aumento da temperatura neste século a 1,5 grau Celsius, e alcançar a neutralidade de carbono, mas não disseram quando esta meta será atingida.
O Brasil e demais países do G20 representam 80% de todas as emissões de gases de efeito estufa do planeta.
