A publicidade na internet na América Latina vai mudar. A Aliança por Melhores Anúncios (CBA, em inglês) anunciou na última quarta (9) que o Brasil e os outros países do continente passarão a seguir as mesmas regras adotadas na Europa e na Ásia.
Os padrões da CBA vão contra diversas ações consideradas intrusivas na internet. Anúncios e pop-ups que saltam na tela, vídeos com reprodução automática com som e imagens publicitárias que ocupem uma área grande demais na tela são alguns exemplos.
A CBA foi criado em 2017. Formado por uma coalizão de empresas e plataformas de mídia, seu objetivo é impedir que os anúncios prejudiquem a experiência dos internautas. Atualmente, o grupo possui 50 membros. Entre eles, estão Google, Facebook, Reuters, Washington Post, Unilever, P&G, e outros. A Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) está inclusa.
Após fazer uma pesquisa com 66 mil pessoas no mundo todo, a CBA encontrou um forte alinhamento em relação o que querem e o que não querem as pessoas.
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Comunicado da CBA
“Os consumidores de todo o mundo enviaram uma mensagem clara à indústria de anúncios online sobre os formatos de anúncio que interrompam suas experiências. As marcas de sucesso responderão aos consumidores tomando medidas para evitar este tipo de publicidade em seus planos de marketing”, declarou em nota Stephan Loerke, CEO da Federação Mundial de Anunciantes.
“Nossa associação e seus membros têm acompanhado de perto o trabalho da CBA em outras regiões, à medida que trabalhamos para melhorar o ambiente de publicidade online para os consumidores no Brasil”, disse Renato Girard, diretor de operações do IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau). A entidade está presente em 45 países e uma de suas missões é orientar o mercado sobre planejamento, criação, compra, venda, veiculação e mensuração de mensagens comerciais.
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