Brasil e México assinaram nesta segunda (18) um acordo para garantir o livre-comércio de veículos entre os dois países. A informação é do Estadão/Broadcast e foi confirmada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
De acordo com a agência, a Anfavea preferia manter um sistema de cotas para o mercado de veículos entre Brasil e México. Ela considera haver desvantagens competitivas do País em relação aos mexicanos. A mudança vale apenas para automóveis e comerciais leves. Ônibus e caminhões serão inclusos a partir de 2020.
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O regime atual, cujo tratado foi renovado pela última vez em 2015, expira nesta terça (19), quando será substituído pelo novo acordo. As regras ainda vigentes determinava o comprometimento com cotas máximas de exportação e importação entre os dois países – limite que aumentava a cada 12 meses. A última cota, com prazo até março deste ano, considerava US$ 1,704 bilhão tanto para Brasil como para o México.
No entanto, o Brasil importa do México 14% menos que o máximo permitido pelas regras. Isto é, só haverá impacto sobre o mercado caso houver crescimento da economia e a demanda de veículos aumentar. Além do mais, o novo tratado aumenta o índice de conteúdo regional para 40% – proporção de peças dos carros fabricadas nacionalmente em cada um dos países).
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Produção e vendas de veículos no Brasil
A produção brasileira de veículos cresceu 29,9% em fevereiro, ante o mês de janeiro, segundo dados da Anfavea. A indústria de veículos produziu 257,2 mil unidades, entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, no mês passado.
Desta forma, no primeiro bimestre de 2019, houve um crescimento de 5,3%, equivalente à produção de 455,3 mil unidades. Na comparação com fevereiro de 2018, a indústria automotiva aumentou a produção em 20,5% no mês passado.
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Já as vendas de veículos novos diminuíram 0,6% em fevereiro, ante o mês anterior. Foram 198,6 mil unidades vendidas no mês passado – o melhor resultado para o mês desde 2014.