Brasil supera Holanda e Coréia do Sul e vira 8º país com maior geração de energia solar
O Brasil entrou, pela primeira vez, na lista dos dez países com maior potência instalada acumulada de fonte solar fotovoltaica. A matriz da energia solar nacional superou a potência da Holanda e da Coréia do Sul.
“O avanço da fonte solar no Brasil fortalece a competitividade e a sustentabilidade dos setores produtivos, fatores cada vez mais importantes para a economia nacional e para o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo País”, afirma Rodrigo Sauaia, CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
De acordo com os dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), mapeados pela ABSOLAR, o Brasil terminou 2022 com 24 gigawatts (GW) de potência operacional solar.
Segundo o mapeamento, a oitava colocação foi conquistada graças a cerca de 10 gigawatts (GW) adicionados no último ano. Apenas no ano passado, o setor solar atraiu mais de R$ 45,7 bilhões de novos investimentos, crescimento de 64% em relação aos valores financeiros acumulados até o final de 2021.
“Além de competitiva e acessível, a energia solar é rápida de instalar e ajuda a aliviar o bolso dos consumidores, reduzindo em até 90% seus gastos com energia elétrica“, argumenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.
Energia solar no Brasil; veja ranking
Segundo os dados da IRENA mapeados pela ABSOLAR, o ranking mundial da fonte solar fotovoltaica em 2022 fechou da seguinte forma:
- China: 392 GW;
- Estados Unidos: 111 GW;
- Japão: 78,8 GW;
- Alemanha: 66,5 GW;
- Índia: 62,8 GW;
- Austrália: 26,7 GW;
- Itália: 25 GW;
- Brasil: 24 GW;
- Holanda: 22,5 GW;
- Coréia do Sul: 20,9 GW.
“Nosso país ainda possui um imenso potencial para uso desta tecnologia, incluindo em programas sociais, como o Programa Minha Casa Minha Vida e o Programa Luz para Todos, levando eletricidade barata e limpa para quem mais precisa”, complementa Sauaia.
Atualmente, a energia solar é a segunda maior na matriz elétrica nacional, com 26 GW em operação no Brasil, responsáveis por mais de R$ 128,5 bilhões em investimentos e mais de 783,7 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 34,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.