O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), conhecido como Banco do Brics, comunicou nesta terça-feira (9) que desembolsou US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,4 bilhões) com a finalidade de auxiliar o governo brasileiro no combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19) e para mitigar os impactos socioeconômicos causados pelo vírus.
De acordo com o Banco do Brics, a instituição criou um programa de US$ 10 bilhões que busca apoiar os países na luta contra a pandemia. Do total, US$ 2 bilhões são destinados ao Brasil.
O dinheiro é fruto de um empréstimo do New Development Bank, aprovado em janeiro, que poderá ser pago em 30 anos.
Além disso, a carteira de projetos aprovada pelo NDB para o País totaliza US$ 5 bilhões (aproximadamente R$ 27 bilhões), informou o banco.
A instituição declarou também que os recursos disponibilizados pela mesma devem também promover investimentos em áreas como:
- rodovias,
- ferrovias,
- transporte urbano,
- energia renovável,
- educação,
- água e saneamento
- setores de infraestrutura
Brics: banco da instituição aprova empréstimo de US$ 1 bi para o Brasil
Além do projeto divulgado nesta terça-feira, o banco aprovou em julho do último ano um empréstimo ao Brasil, no valor de US$ 1 bilhão (Cerca de R$ 5,3 bilhões), para o pagamento do auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher.
Segundo o Banco do Brics, os empréstimos ao Brasil alcançam US$ 4 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões) quando somados financiamentos de outros bancos e agências internacionais de desenvolvimento, como do BID, Banco Mundial, CAF, ADF, KFW.
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Em nota, a instituição declarou que “o financiamento do NDB constitui ferramenta importante para o governo brasileiro assegurar uma resposta fiscal robusta de combate à pandemia e permitir que investimentos prioritários sejam efetuados, apoiando a retomada econômica”.
Por sua vez, o presidente do NDB, Marcos Troyjo, afirmou que “A operação marca importante conquista do governo brasileiro e do Banco do Brics na colaboração com outros bancos multilaterais e agências de desenvolvimento, que uniram esforços para combater a Covid-19 no país”.