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Brasil cria 131 mil vagas de trabalho em julho, mostra Caged

Brasil cria 131 mil vagas de trabalho em julho, mostra Caged

Brasil cria 131 mil vagas de trabalho em julho, mostra Caged

O Ministério do Economia divulgou nesta sexta-feira (21) os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostrando que o Brasil criou 131 mil vagas de trabalho formais em julho.

O resultado do Caged foi superior ao mesmo período de 2019, quando o país registrou a criação de 43.820 vagas formais. Entretanto, mesmo com esse resultado positivo, o saldo líquido de emprego formal em 2020 ficou negativo de 1,092 milhão de vagas, enquanto o mesmo intervalo do ano anterior apresentou a abertura de 461.411 postos de trabalho.

No último mês, foram registradas 1.043.650 contratações formais e outras 912.640 demissões. Dessa forma, o estoque de empregos formais no Brasil atingiu 37.717.045. A evolução do emprego formal no País ocorre após quatro meses de queda no números do indicador.

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O resultado surpreendeu positivamente os analistas, que esperavam o encerramento de mais de 150 mil vagas por causa da crise econômica provocada pelo novo coronavírus (covid-19), após uma série de números negativos revelando o impacto da crise.

Todas as regiões mostram resultado positivo, aponta Caged

De acordo com o levantamento, todas as cinco regiões do País obtiveram resultado positivo em julho. O Sudeste brasileiro ostenta o melhor saldo, com a criação de 34.157 vagas, uma alta 0,18%; enquanto a maior variação relativa ficou com a região Norte, que reportou um crescimento de 0,76%, depois de gerar 13.297 postos de trabalho.

O Nordeste apresentou um saldo positivo em 22.664 postos, um aumento de 0,37%; ao passo que o Sul registrou uma alta de 0,29%, com 20.128 vagas e o Centro-Oeste obteve mais 14.084 postos, variação positiva de 0,44%.

Na comparação por setor, o segmento da Indústria liderou a geração de empregos formais, com saldo positivo de 53.590 vagas no mês de julho, estimulado pela Indústria de Transformação.

Seguem-se, depois, os setores de Construção (+41.986); de Comércio (+28.383); Agropecuária (+23.027); e o único segmento que registrou um saldo negativo — o de Serviços (-15.948).

A programação inicial do governo federal era publicar os resultados do Caged somente na próxima quinta-feira, no entanto a divulgação dos números foi antecipada pela área econômica.

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