O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a economia brasileira crescerá, em 2020, mais do que o dobro deste ano. A declaração ocorreu, nesta sexta-feira (22), durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior, no Rio de Janeiro.
De acordo com Paulo Guedes, a economia do Brasil está crescendo ‘bem acima’ da margem de 1%. O avanço da atividade industrial no País e os juros baixos foram apontados como principais fatores para o avanço.
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O ministro salientou que a aprovação da reforma da Previdência trouxe um horizonte melhor para o País. Além disso, segundo Guedes, a reforma evitou o aumento descontrolado dos gastos públicos.
“Estamos no caminho certo, tenho cada vez mais convicção de que vai dar tudo certo. Estamos indo na direção correta, temos um Congresso que abraçou as reformas”, disse Guedes.
O ministro falou ainda sobre a queda da taxa básica de juros (Selic) para 5%, o menor nível da história. Segundo Guedes, os juros no País passarão por novos cortes. “Juro de 17%, 18%, 20% ao ano para quê?”, questionou o ministro.
Paulo Guedes fala sobre encargos trabalhistas
O ministro afirmou que milhões de empregos seriam gerados no País se os encargos trabalhistas fossem zerados. Guedes declarou que os tributos cobrados sobre a folha de pagamentos são os impostos mais cruéis.
“Você tira da informalidade. Você tem, de um lado, o ganho de produtividade do trabalho, o emprego, o salário e contribuições para a Previdência. (Se) Está todo mundo empregado, todo mundo pode pagar”, afirmou Guedes.
Crescimento da economia a partir de 2020
No final de outubro, Guedes afirmou, em entrevista a TV Record, que a economia do Brasil deve crescer 2% ou mais a partir de 2020.
Saiba mais: “Economia brasileira pode crescer 2% ou mais em 2020”, diz Paulo Guedes
“Vamos recuperar a dinâmica de crescimento. Nós achamos que, no ano que vem, o ritmo de crescimento pode dobrar. Ano que vem, vamos crescer acima de 2%”, salientou o ministro.
A alta carga tributária e os encargos trabalhistas foram apontados por Paulo Guedes como fatores que contribuíram para a desaceleração econômica em 2019. Para o ministro, esses pontos impediram a geração de empregos.