A Brasil Brokers (BBRK3) informou nessa sexta-feira (31) que registrou um prejuízo de R$ 12,9 milhões no segundo trimestre de 2020. O prejuízo é 9,6% maior do que o de R$ 11,787 milhões anotado no segundo trimestre de 2019.
A receita líquida da Brasil Brokers totalizou R$ 19,491 milhões entre abril e junho desse ano, representando uma queda de 43,6%, já que na mesma época do ano passado somou R$ 34,570. Segundo o documento divulgado pela companhia, a queda foi reflexo dos impactos do novo coronavírus (Covid-19).
O Ebitda (Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização), por sua vez, ficou negativo em R$ 10,213 milhões no período, ao passo que também foi negativo, em R$ 4,989 milhões, no segundo trimestre de 2019.
O comunicado destaca que “para se ter uma magnitude do impacto, nos dois primeiros meses do ano, nossa receita líquida apresentou crescimento de aproximadamente 40% contra o mesmo período de 2019, com recuperação de 11pts no EBITDA ajustado. No segundo trimestre a Receita Liquida apresentou uma redução de 38% em relação ao trimestre anterior, e uma redução de 44% quando comparada ao 2T19, totalizando R$ 19,5 milhões, em decorrência do impacto da COVID-19”.
Além disso, explicou que a partir de junho, o setor imobiliário foi mostrando sinais de recuperação nas principais praças onde a companhia atua.
A operação de Locação terminou o junho com 2.484 imóveis sob administração, o que equivale uma aumento de 6% na comparação anual. entretanto, esse aumento ainda não reflete na receita, devido as renegociações de local e o aumento da inadimplência ocorrido durante a pandemia, segundo a companhia.
Já a Credimorar, braço de serviços financeiros, fechou o segundo trimestre de 2020 com R$ 528 milhões em valor geral de crédito produzido. O montante é 12% maior do que o apresentado no trimestre anterior.
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Em relação ao cenário futuro, a Brasil Brokers entende que ainda há muita incerteza, “porém porém identificamos nitidamente uma melhora na retomada do setor quando comparamos o mês de abril, primeiro mês logo após os decretos de quarentena e o mês de junho”.