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Brasil e Argentina buscam acordo comercial entre Mercosul e União Europeia

Reforma administrativa será entregue na próxima semana, diz Guedes

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O Brasil e a Argentina estão trabalhando afim de conseguir um acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE). Os ministros da Economia dos dois países, Paulo Guedes e Nicolás Dujovne, fizeram uma reunião nesta sexta-feira para buscar a parceira.

O ministro brasileiro afirmou que o acordo comercial entre o Mercosul e a UE já está atrasado para ocorrer. “Isso vai nos permitir fechar um acordo com os europeus que estamos atrasados há décadas”, disse.

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Segundo o chefe da equipe econômica, as negociações podem ocorrer em um mês. “Temos uma agenda comum de negociações bilaterais. Esperamos que nos próximos 30 dias, nós cheguemos a um acordo nessas questões. Isso facilita muito nossas negociações conjuntas com a União Europeia”, afirmou Guedes depois do encontro. 

Redução de tarifa

O Brasil e a Argentina buscam negociar, no Mercosul, a redução da TEC, Tarifa Externa Comum. “A tarifa não pode ser um muro protecionista para isolar o Mercosul da economia mundial. Precisa ser um veículo de integração”, disse o secretário de Comércio Exterior brasileiro, Marcos Troyjo.

A aérea de infraestrutura também está no radar dos dois ministros. Eles buscam parcerias para o setor no Mercosul.

Apoio à Argentina

Na saída da reunião, Paulo Guedes também afirmou que o Brasil está disposto a ajudar a Argentina na crise econômica. Segundo o ministro, o País espera pela estabilidade do vizinho latino. “O ministro Nicolás e o presidente Macri [da Argentina] têm todo o nosso apoio”, disse Guedes.

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A Argentina enfrenta uma crise econômica. No ano passado, o governo de Mauricio Macri solicitou ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI). Com o órgão, a Argentina obteve linha de crédito de US% 56 bilhões. O Ibre projeta uma recessão de 2,2% para o país em 2019.

A medida escolhida pelo presidente argentino para buscar o controle da crise no país foi o congelamento dos preços. Dessa forma, a decisão foi anunciada por Macri na quarta-feira (17).

O líder argentino optou por congelar os preços após a alta de 4,7% da inflação no mês de março.

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Além do ministro da Economia, outras autoridades brasileiras já afirmaram que o País está disposto a apoiar o vizinho. Agora além da espera pela recuperação Argentina, os ministros buscam o acordo do Mercosul com o bloco europeu.

 

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