O porta-voz da Presidência, general Otávio de Rêgo Barros, anunciou que o governo irá prestar ajuda humanitária à Venezuela.
De acordo com Rêgo Barros, o governo brasileiro está organizando uma força-tarefa interministerial para definir a logística de prestação de ajuda humanitária à Venezuela a partir do dia 23 de fevereiro. A mobilização atende aos pedidos do presidente autoproclamado Juan Guaidó.
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O general informou também que a operação deverá ser realizada em conjunto com o governo dos Estados Unidos e coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores. Participarão também da força tarefa os representantes do:
- Ministério da Defesa,
- Ministério da Agricultura,
- Ministério da Cidadania, da Saúde
- Gabinete de Segurança Institucional
- Casa Civil
Serão enviados alimentos e medicamentos, distribuídos no território brasileiro, como em Boa Vista e Pacaraima, na fronteira de Roraima com a Venezuela. Dessa forma, os mantimentos deverão ser transportados por caminhões venezuelanos conduzidos por venezuelanos.
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A operação recebeu apoio de presidentes de outros poderes em uma reunião no fim da manhã desta terça-feira (19), como os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, da Câmara, Rodrigo Maia, e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
EUA
Os Estados Unidos apresentaram um projeto de resolução que pede à Venezuela que facilitem a entrada de ajuda humanitária internacional e a realização de novas eleições.
No projeto, os Estados Unidos informam que é necessário evitar “deterioração adicional da situação humanitária” na Venezuela, que vive uma crise humanitária. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o número de venezuelanos fugindo da crise deve chegar a 5,3 milhões em 2019.
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Além dos Estados Unidos, mais de 40 países já declararam apoio ao presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como Alemanha e Brasil. No entanto, Nicolás Maduro tem como aliado a China e as Forças Armadas da Venezuela, considerado o principal pilar de sustentação do regime de Maduro
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