O Brasil caiu para a 124ª posição do ranking do Doing Businnes, do Banco Mundial. O ranking avalia o ambiente de negócios dos países. No ano passado, o País ficou com a 109ª posição.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante o evento Fórum Econômico Mundial, que aconteceu neste ano em Davos, que tem como objetivo colocar o Brasil entre as 50 primeiras posições do ranking até o final de 2022.
O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, disse, nesta quinta-feira (24), que o resultado não foi nada bom para o País. Segundo ele “uma queda para 124º é algo para se lamentar e trabalhar para reverter, como temos feito deste o início do ano”.
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Costa destacou, entretanto, que os dados que foram tirados como base para o ranking são coletados no primeiro trimestre do ano. Dessa forma, algumas ações positivas do País, que já foram implementadas, não foram contabilizadas.
“A diminuição da taxa básica de juros a um nível recorde, a retomada da geração de empregos, a lei da liberdade econômica, a aprovação do cadastro positivo e a aprovação da reforma da Previdência são alguns exemplos de que o Brasil muda de rumo”, disse a secretaria comandada por Costa, em comunicado destinado à imprensa.
Mesmo caindo no ranking, o Brasil teve uma nota maior do que a última. No anterior, o País ficou com 58,6 e neste último somou 59,1. “A gente estava pior do que imaginava no ano passado, o que só retrata a urgência de melhorarmos o ambiente de negócios”, afirmou Costa.
O secretário especial de Produtividade disse que ficar entre os 99 melhores colocados é um dos objetivos para o Brasil dar o primeiro passo, antes da meta de Bolsonaro. Costa deu como exemplo a Índia, que conseguiu avançar 60 posições em três anos.