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Bradespar (BRAP4): Fundo GMO aumenta participação acionária para 10,08%

Bradespar (BRAP4) vai pagar R$ 65 milhões em JCP

Bradespar (BRAP4). Foto: Divulgação

A Bradespar (BRAP4) divulgou na última sexta-feira (28) que o fundo Grantham, Mayo, Van Otterloo & Co (GMO) aumentou sua participação acionária na companhia.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o acionista detêm 25.737.368 ações prioritárias da companhia, valor equivalente a 10,08% das ações.

A empresa ressalta que o investimento não busca alterar a gestão, controle ou operação da Bradespar.

Bradespar (BRAP4) reduz a 3% participação na Vale (VALE3) e segue desinvestimentos

Bradespar (BRAP4) reduziu a sua participação no capital social da Vale (VALE3), maior companhia do Ibovespa, conforme comunicado ao mercado feito na quinta-feira (13).

A participação da Bradespar caiu de 6% para 3,3% do capital da Vale, agora detendo 163,2 mil ações da Vale.

Após o fim do último acordo de acionistas da Vale no fim de 2019, as companhias que controlavam a mineradora por meio do grupo Valepar (posteriormente incorporados pela Vale em 2017), se tornaram acionistas de referência.

Porém, a mineradora se tornou oficialmente uma corporation nos anos seguintes, ou seja, uma companhia de capital e controle pulverizados.

À época, a Bradespar tinha cerca de 5,5% de papéis ordinários na Vale – posição quase tão grande quanto à da BlackRock, que gere o maior ETF do Ibovespa do Brasil.

Com a aprovação da redução de capital, a Bradespar estima que a participação na mineradora caia para cerca de 3,23% até o fim da operação, 0,07 pontos percentuais abaixo do nível atual.

À época do acordo, analistas viram a notícia como positiva, por existir espaço para um fechamento adicional do desconto de holding, que está atualmente em torno de 20%.

Com a operação mais recente, a Bradespar restituiu a seus acionistas em torno de 130,6 milhões de ações de emissão da Vale, conforme já havia anunciado ao mercado em geral em setembro do ano passado.

Segundo o documento arquivado pela Vale na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a “referida operação não visou a acarretar alteração na composição do controle ou na estrutura administrativa”, e a “Bradespar não é signatária de quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários”.

Analistas do Safra também viram o movimento como “bem positivo”, apontando que a Bradespar vai utilizar o valor patrimonial das ações para rateio e distribuição aos acionistas.

Apesar disso, a XP vê as ações da Bradespar com menos fôlego para o ano de 2022.

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