O banco Bradesco (BBDC4) informou na manhã desta quarta-feira (5) que obteve um lucro líquido de R$ 25,8 bilhões em 2019. O valor representa uma alta de 20% em relação a 2018, quando o lucro foi de R$ 21,5 bilhões.
Somente no quarto trimestre do ano passado, o lucro recorrente do Bradesco foi de R$ 6,6 bilhões, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período no ano anterior. No entanto, o lucro contábil foi de R$ 4,8 bilhões, uma queda de 3,9%.
A margem financeira total da instituição financeira atingiu R$ 15,4 bilhões no quarto trimestre. O volume é equivalente a uma alta de 4,4% frente ao trimestre anterior e também de 4,4% na comparação anualizada.
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Os custos com provisões para perdas no crédito (PPD), levando em consideração baixas contábeis de títulos financeiros, cresceram 5,2% na comparação com o mesmo período de 2018, chegando a R$ 3,9 bilhões. As despesas cresceram 19,3% ante o trimestre anterior.
O balanço da operação de seguros, previdência e capitalização atingiu R$ 3,9 bilhões no quarto trimestre de 2019, um aumento de 10,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
As receitas oriundas de prestação de serviços, como anuidade de cartão de crédito e manutenção de conta, somaram R$ 8,8 bilhões no intervalo de outubro a dezembro, crescimento de 4,7% frente ao mesmo período de 2018.
Segundo o banco, o Retorno sobre P.L. médio (ROAE) foi de 20,6%. Em 2018, o indicador foi de 19%.
Além disso, a instituição divulgou que no ano passado o payout do banco foi de 73,9%, ou seja, R$ 15,9 bilhões foram distribuídos aos acionistas por meio de dividendos ou juros sobre capital próprio (JCP).
As ações do Bradesco fecharam a última terça-feira (4) com uma alta de 0,06%, a R$ 33,10. Nos últimos 12 meses, os papéis do banco apresentaram uma desvalorização de 3,67%. No entanto, o dividend yield (DY) do banco é um dos maiores da B3, com 8,41%.