O Ministério Público Federal (MPF) afirma que o Bradesco participou de um esquema de lavagem de dinheiro de R$ 989,6 milhões. Assim, o banco é investigado pela Lava Jato. Dessa forma, a força-tarefa apura se a instituição ajudou a lavar dinheiro de doleiros investigados na Operação Câmbio, Desligo. A suspeita é de que o banco esteja no esquema há cerca de um ano.
Com isso, a Polícia Federal prendeu uma gerente do Bradesco nesta terça-feira (28). Sendo assim, Tânia Maria Aragão de Souza Fonseca foi presa na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro e levada à Superintendência do órgão.
Além dela, um outro gerente também é alvo de um mandado de prisão. Além disso, um doleiro também é procurado. Contudo, nenhum dos dois foram encontrados pela PF.
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O banco afirmou, em nota, que cumpre as normas de condutas éticas. “O Bradesco reitera que cumpre rigorosamente com as normas de conduta ética e governança vigentes para a atividade”, emendou.
Além disso, a instituição disse estar à disposição para auxiliar nas investigações. “O Bradesco se coloca à disposição das autoridades no sentido da plena colaboração e esclarecimento sobre as apurações que estão sendo realizadas.”
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Operação Câmbio, Desligo
A operação Câmbio, Desligo investiga a ação de cerca de 45 doleiros e 3 mil offshore com lavagem de dinheiro em contas de 52 países. De acordo com a PF, cerca de R$ 6,5 bilhões foram lavados no esquema. As empresas offshore ficam nos chamados “paraísos fiscais” e ocultam os donos dos patrimônios.
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A ação foi deflagrada depois da delação dos doleiros Vinícius Vieira Barreto Claret, conhecido como Juca Bala, e Cláudio Fernando Barbosa, chamado de Tony.