Após balanço, Bradesco BBI eleva preço-alvo de Magazine Luiza (MGLU3)
O Magazine Luiza (MGLU3) divulgou, na noite da última segunda-feira (9), seu resultado terceiro trimestre deste ano. Após uma forte alta de 70% do lucro líquido ajustado, para R$ 216 milhões, o Bradesco BBI elevou o preço-alvo para as ações da gigante varejista.
De acordo com a instituição, os resultados do Magazine Luiza foram fortes em todas as linhas de negócios. Segundo eles, o crescimento do e-commerce permaneceu forte por mais tempo do que o estimado, enquanto as lojas físicas se recuperam mais rápido do que o projetado. Isso fez com que o preço-alço do BBI para a varejista subisse de R$ 21 para R$ 30.
O BBI pontuou que o contraste entre o segundo trimestre e o terceiro trimestre se encontra justamente na operação das lojas, que salienta a omnicanalidade da atuação do Magalu. O crescimento no canais de venda também chamou atenção do banco, sobretudo a entrega em 24 horas, que já atingiu 40% do Volume Bruto de Mercadoria (GMV, na sigla em inglês), impulsionado por um crescimento do Click & Colete e do Enviar da Loja.
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BBI espera tendências fortes para o Magazine Luiza no quarto trimestre
O Bradesco, em seu relatório, também disse que o Magalu carrega um forte impulso para o quarto trimestre com os períodos de Black Friday e Natal.
A instituição salienta que, após dois trimestres de crescimento muito forte no e-commerce, outro bom trimestre entre outubro e dezembro pode colocar a varejista em segundo lugar no mercado de comércio eletrônico (com base no ano fiscal) pela primeira vez.
A recomendação, entretanto, permanece neutra para as ações da empresa. De acordo com o BBI, a decisão tem base no “pouco potencial de alta” quando considerado que é provável que haja uma reação positiva das ações sobre os resultados do terceiro trimestre.
O banco reconhece que tem sido cauteloso com as estimativas para o Magazine Luiza, apesar da visão positiva para a empresa e o potencial de ser uma das maiores vendedoras on-line do País. Nesta terça-feira, por volta das 11h33, os papéis da varejista operavam em leve queda de 0,26%, negociados a R$ 26,37 na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).