O presidente do Bradesco (BBDC4), Octavio de Lazari Junior, teceu elogios ao programa governamental Desenrola Brasil, que visa aumentar práticas de renegociação de pessoas endividados.
“O programa é tempestivo e oportuno, pois impacta diretamente uma enorme massa de pessoas que perderam condições de consumo pelo endividamento e dificuldades de honrar essas dívidas”, disse o presidente do Bradesco, em nota.
O banco chefiado pelo executivo irá aderir ao programente juntamente com outros gigantes do setor financeiro, como Banco do Brasil (BBAS3), Itaú (ITUB4), Santander (SANB11) e Caixa.
“Temos total interesse no programa, nossa adesão é plena. Consideramos essa parceria dos bancos com o governo federal um meio rápido e eficiente de organizar e dar saúde ao orçamento doméstico”, disse o executivo.
Segundo Lazari Junior, o Bradesco devem renegociar as dívidas conforme a capacidade de pagamento das pessoas.
“O Bradesco dará todo o apoio necessário para dar abrangência e robustez ao Desenrola, seja com informação ao cliente, seja com transparência e fluidez nas negociações”, completou o executivo.
Conforme o regramento do Desenrola, o programa deve retirar da lista de negativados os 1,5 milhão de brasileiros que devem até R$ 100.
Quem deve até R$ 20 mil, por sua vez, poderá renegociar as dívidas diretamente com instituições financeiras.
Início do Desenrola
O programa passará a vigorar já na próxima segunda-feira (17) e contou com publicação de portaria já nesta sexta (14).
A expectativa do Ministério da Fazenda é de que sejam renegociados até R$ 50 bilhões de dívidas de um volume 30 milhões de brasileiros durante um primeiro momento.
A normativa prevê que os montantes serão parcelados em ao menos 12 meses.
“Nós apresentamos agora para o presidente Lula o início da operação. Lembrando que são dívidas negativadas até 31 de dezembro de 2022. Portanto, é o rescaldo de todos os problemas que o Brasil enfrentou até aquela data”, disse o ministro Fernando Haddad, sobre o programa.
Cotação das ações do Bradesco
Cotação BBDC4