Bradesco (BBDC4) relata incidente de segurança em unidade americana; entenda

Em fato relevante divulgado nesta terça-feira (18), o Bradesco (BBDC4) informou ter sido vítima de um incidente de segurança em sua unidade Bradesco Securities, em Nova York, o que pode ter resultado na visualização não autorizada de dados de funcionários, administrativos e de clientes.

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Na nota, o Bradesco informou que a eventual visualização desses dados não coloca em risco a integridade de acesso a sistemas transacionais dos titulares junto à Bradesco Securities.

“Além disso, o evento não resultou em indisponibilidade de sistemas ou interrupção das operações, que seguem funcionando regularmente, e não afetou clientes, operações ou dados corporativos de outras unidades de negócios do Bradesco”, pontuou o banco.

Ainda de acordo com o texto, a Bradesco Securities prontamente acionou seus protocolos de controle e segurança para apurar as causas do incidente no banco, a sua extensão e mitigar os seus efeitos. Adicionalmente, adotou todas as medidas necessárias para a solução do incidente, bem como de comunicação aos afetados e às autoridades competententes.

“O Bradesco reforça seu compromisso com a transparência e a segurança dos dados de seus colaboradores e clientes e manterá o mercado informado de qualquer informação relevante relacionada a esse evento”, acrescentou a instituição.

Presidente do Bradesco vê Desenrola como ‘programa oportuno’

Na semana passada, o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, teceu elogios ao programa governamental Desenrola Brasil, que visa aumentar práticas de renegociação de pessoas endividados.

“O programa é tempestivo e oportuno, pois impacta diretamente uma enorme massa de pessoas que perderam condições de consumo pelo endividamento e dificuldades de honrar essas dívidas”, disse o presidente do Bradesco, em nota.

O banco chefiado pelo executivo irá aderir ao programente juntamente com outros gigantes do setor financeiro, como Banco do Brasil (BBAS3)Itaú (ITUB4)Santander (SANB11) e Caixa.

“Temos total interesse no programa, nossa adesão é plena. Consideramos essa parceria dos bancos com o governo federal um meio rápido e eficiente de organizar e dar saúde ao orçamento doméstico”, disse o executivo.

Segundo Lazari Junior, o Bradesco devem renegociar as dívidas conforme a capacidade de pagamento das pessoas.

“O Bradesco dará todo o apoio necessário para dar abrangência e robustez ao Desenrola, seja com informação ao cliente, seja com transparência e fluidez nas negociações”, completou o executivo.

Conforme o regramento do Desenrola, o programa deve retirar da lista de negativados os 1,5 milhão de brasileiros que devem até R$ 100.

Quem deve até R$ 20 mil, por sua vez, poderá renegociar as dívidas diretamente com instituições financeiras.

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Início do Desenrola

O programa começou a vigorar na última segunda-feira (17). A expectativa do Ministério da Fazenda é de que sejam renegociados até R$ 50 bilhões de dívidas de um volume 30 milhões de brasileiros durante um primeiro momento.

A normativa prevê que os montantes serão parcelados em ao menos 12 meses.

“Nós apresentamos agora para o presidente Lula o início da operação. Lembrando que são dívidas negativadas até 31 de dezembro de 2022. Portanto, é o rescaldo de todos os problemas que o Brasil enfrentou até aquela data”, disse o ministro Fernando Haddad, sobre o programa.

Cotação das ações do Bradesco

No fechamento desta terça-feira (18), as ações preferenciais do Bradesco recuaram 0,18%, cotadas a R$ 16,57.

Cotação BBDC4

Gráfico gerado em: 18/07/2023
1 Dia

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Giovanni Porfírio Jacomino

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