O Bradesco (BBDC4) demitiu 524 funcionários em todo Brasil nos últimos dias, de acordo com dados do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. Do total, aproximadamente 250 cortes foram feitos na Grande São Paulo.
Segundo o sindicato, as demissões tiveram início nas áreas de recursos humanos e na Unibrad (universidade corporativa). Entretanto, outros departamentos já estão sofrendo os cortes, além, também, de profissionais que trabalham em agências.
Vale lembrar que no começo da crise provocada pela pandemia de coronavírus, o Bradesco se comprometeu a não realizar cortes, ao menos durante o período mais difícil. Porém, a instituição financeira entendeu que a parte mais aguda da pandemia já passou.
Outros cortes anunciados recentemente pelo Bradesco
Há pouco mais de uma semana, o Bradesco informou que iria realizar uma reestruturação na área de atacado do banco. Assim, a instituição removeria dois níveis hierárquicos, além de demitir 23 executivos da área de “corporate”.
Junto a esta notícia da mudança, o chefe da área de banco de investimento, Alessando Farkuh, pediu demissão. O vice-presidente de atacado do Bradesco, Marcelo Noronha, esclareceu que as funções de diretor e gerente regional foram eliminadas da instituição. Dessa forma, o níveis entre os chefes de área e os gerentes caíram de cinco para três. “Com isso, a gente aproxima o cliente do ‘head’. A tomada de decisão é mais rápida, e esse é o objetivo”, afirmou Noronha.
O Bradesco também informou que o chefe da área de global markets que ficava em Nova York, Juan Briano, também estava deixando a instituição. Este, porém, já possui um sucessor, que será Rui Marques, ex-encarregado de gerenciar a corretora institucional, que continuará baseado em São Paulo.
De acordo com Noronha, o Bradesco já havia planejado essas mudanças antes do início da pandemia de coronavírus. “São medidas que a gente vinha planejando no começo do ano, parou com a covid-19 e agora voltou”, afirmou o executivo.
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