O braço da Profarma (PFRN3) no setor de varejo farmacêutico, a d1000, pediu registro para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (8) pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A oferta da d1000 será inteiramente primária, de forma que os recursos levantados serão direcionados ao caixa da companhia. Segundo o documento divulgado, o braço da Profarma utilizará os recursos para:
- amortizar dívidas;
- abrir novas lojas;
- e reforçar o capital de giro;
Ainda não há informações sobre o volume de ações a serem vendidas pela empresa, a data da oferta, ou o ticker que será utilizado. No entanto, a companhia pretende levantar cerca de R$ 400 milhões com a oferta, que será coordenada unicamente pela XP investimentos.
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Nesta segunda-feira (6), a Profarma, que distribui os produtos farmacêuticos, anunciou que havia contratado bancos para coordenar uma potencial oferta primária de ações da d1000. Além disso, avaliam as oportunidades de crescimento “via aquisições selecionadas”.
Mais informações sobre a d1000, controlada pela Profarma
A rede de farmácias da d1000 no Brasil é formada pela Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário. Levando a um total de 300 lojas distribuídas entre Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.
Além disso, a d1000 informou que assinou um contrato de fornecimento com a Profarma neste mês. No documento, a companhia se compromete a adquirir exclusivamente da sua controladora todos os produtos que comercializa e que sejam distribuídos também por ela.
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Durante os primeiros seis meses deste ano, a empresa controlada pela Profarma apresentou um lucro bruto de R$ 85.95 milhões, equivalente a uma alta anualizada de 5,5%. O lucro líquido do período, no entanto, caiu 1,6%, para R$ 341,939.