A BR Properties (BRPR3) anunciou, na noite da última quarta-feira (5), que seu Conselho de Administração aprovou um programa de recompra de até 11 milhões de ações. A informação foi relevada por meio de um fato relevante.
Segundo o comunicado, a BR Properties procura adquirir os papéis para deixá-los em tesouraria, para cancelamentou ou entrega aos beneficiários do plano de opção de compra instituito pela Assembleia Geral de acionsitas.
Além disso, a companhia visa “maximizar o retorno dos acionistas, dado que na visão da companhia o valor atual de suas ações não reflete o real valor dos seus ativos” em relação a perspectiva de rentabilidade e geração de resultados futuros.
Segundo a empresa, a situação financeira atual da companhia é “compatível com a possível execução do programa de recompra de ações, nas condições aprovadas, não sendo vislumbrado nenhum impacto no cumprimento das obrigações com credores nem no pagamento de dividendos”.
O programa terá início nesta quinta-feira (6) e será encerrado em 5 de fevereiro de 2022. A aquisição das ações ordinárias de emissão da empresa será realizada a valor de mercado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). As instituições financeiras que colaborarão com o processo são:
- Itaú Unibanco (ITUB4)
- Credit Suisse
Ainda segundo o comunicado, a aquisição de até 11 milhões de ações se dará sobre o montante total de 198,36 milhões de papéis que estão em circulação no mercado. A companhia informou que já possui 7,09 milhões de ações em tesouraria.
BR Properties lucra R$ 19,9 milhões no segundo trimestre
Na última quarta-feira, a BR Properties apresentou um lucro líquido de R$ 19,9 milhões auferido no segundo trimestre deste ano. O resultado equivale a uma queda de 65% sobre o resultado reportado no mesmo período do ano passado.
A receita líquida da companhia recuou 23%, para R$ 75,4 milhões. Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) apresentou uma queda de 27%, para R$ 52 milhões.
Segundo a BR Properties, o resultado demonstra os impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) nos negócios da empresa. A direção da companhia salientou que está mantém contato constante com seus locatários para “entender necessidades extraordinárias do ponto de vista operacional, bem como possíveis impactos financeiros decorrentes da crise em cada um de seus clientes”.