O BR Partners precificou a sua oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) em R$ 16,00 por unit, no piso da faixa indicativa que era de R$ 16,00 a R$ 19,00. A oferta restrita, ou seja, apenas para investidores qualificados, movimentou R$ 364 milhões.
Segundo o documento do BR Partners, os recursos líquidos provenientes da oferta primária serão destinados para reforço da estrutura de capital e o fortalecimento de balanço da companhia.
O banco de investimento pediu registro no Nível 2 e as units começam a ser negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) na segunda-feira (21). A oferta foi realizada sob a coordenação do Banco BTG Pactual, do Itaú BBA e da XP investimentos.
Em razão do IPO, o novo capital social do BR Partners é de R$ 632,8 milhões. Antes, havia o planejamento da oferta secundária de ações, o que acabou não sendo efetuada.
Como a oferta foi restrita, o jornal Valor Econômico apurou que o IPO teve uma base com 32 investidores, e pequena participação do estrangeiro, que correspondeu por 15% do volume.
É válido lembrar que essa operação é uma retomada, uma vez que, o banco havia desistido de realizar seu IPO em setembro do ano passado.
BR Partners apresentou lucro de R$ 31 milhões no 1T21
O banco teve lucro líquido contábil de R$ 31 milhões entre janeiro e março, avanço de 43,4% na comparação com o mesmo período de 2020, e de 36,9% ante o quarto trimestre do ano passado.
As receitas subiram ainda mais quando se trata da comparação anual. Houve alta de 62,3%, para R$ 75,7 milhões. Até maio, o volume de transações no mercado de capitais com participação do BR Partners somou R$ 44,7 bilhões, crescimento de 47,6% em um ano.
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