BR Partners retoma pedido de oferta que pode movimentar até R$ 517 mi

Após a desistência de sua oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) em setembro do ano passado, o BR Partners decidiu retomar a operação. O banco de investimento protocolou nesta terça-feira (15) o pedido de oferta restrita, ou seja, apenas para investidores qualificados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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De acordo com o fato relevante, o IPO restrito consistirá na distribuição primária (com recursos para o caixa da empresa) de 22,7 milhões de units e secundária (feita por acionistas vendedores) de até três milhões de units. A oferta ainda pode ser acrescida em até 20% do total de units inicialmente ofertado. O valor dos papéis ainda será definido, mas o BR Partners estima que o preço fique entre R$ 16,00 e R$ 19,00.

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Com base no preço médio da faixa indicativa de R$ 17,50, o montante total do IPO restrito seria de R$ 398,1 milhões. Considerando as units adicionais, a oferta pode chegar a R$ 517,5 milhões.

Segundo o documento, os recursos líquidos provenientes da oferta primária serão destinados para reforço da estrutura de capital e o fortalecimento de balanço da companhia.

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“A companhia não receberá qualquer recurso proveniente da oferta secundária, visto que tais recursos serão revertidos integralmente aos acionistas vendedores”, informou a empresa.

O BR Partners pediu registro no Nível 2 da Bolsa brasileira. A fixação do preço por Unit será definido na próxima quinta-feira (17). A oferta será realizada sob a coordenação do Banco BTG Pactual, do Itaú BBA e da XP investimentos.

BR Partners apresentou lucro de R$ 31 milhões no 1T21

O banco teve lucro líquido contábil de R$ 31 milhões entre janeiro e março, avanço de 43,4% na comparação com o mesmo período de 2020, e de 36,9% ante o quarto trimestre do ano passado.

As receitas subiram ainda mais quando se trata da comparação anual. Houve alta de 62,3%, para R$ 75,7 milhões. Até maio, o volume de transações no mercado de capitais com participação do BR Partners somou R$ 44,7 bilhões, crescimento de 47,6% em um ano.

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Poliana Santos

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