BR Partners (BRBI11) dispara 15% em estreia na B3

O BR Partners (BRBI11) estreou na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) nesta segunda-feira (21) em forte alta. Logo após um breve período em leilão, as ações chegaram a subir 15%, a R$ 18,40. Os papéis diminuíram o ritmo, mas ainda operam entre as maiores altas do dia — subindo 10%, por volta das 10h50.

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Na útima semana, o BR Partners precificou as units a R$ 16, piso da faixa indicativa que ia de R$ 16 a R$ 19. A abertura de capital foi realizada através de uma operação restrita, com base na Instrução 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sendo destinada somente a investidores qualificados.

Totalmente primária, a oferta movimentou R$ 364 milhões. Os recursos líquidos da operação serão destinados para reforço da estrutura de capital e o fortalecimento de balanço, segundo o banco de investimento.

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Essa foi a forma com que o BR Partners encontrou de listar-se à B3. Em setembro do ano passado, a instituição desistiu de realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), justificando uma baixa demanda pelos papéis.

À época, a empresa estimava levantar até R$ 656,16 milhões, caso a oferta saísse no topo da faixa indicativa, de R$ 18,96.

Agora, com uma operação restrita, o banco atinge seu objetivo, mesmo que com o bolso um pouco menos cheio. O IPO teve uma base com 32 investidores, e pequena participação de estrangeiros, que correspondeu por 15% do volume, segundo o jornal Valor Econômico.

O banco de investimento pediu registro no Nível 2 de governança corporativa da B3. A oferta foi realizada sob a coordenação do BTG Pactual (BPAC11), Itaú BBA e XP.

Sumário do BR Partners

O BR Partners foi fundada por Ricardo Lacerda, ex-executivo do Goldman Sachs e do Citibank, junto a profissionais de alta expertise no mercado financeiro brasileiro e internacional. Inicialmente, a empresa tinha como foco a prestação de serviços de assessoria financeira, atuando em fusões e aquisições, captação de recursos e investment banking.

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Entre 2013 e 2016, em função da estrutura sinérgica e interligada do Grupo BR Partners, foram impulsionadas as oportunidades que possibilitaram a empresa a oferecer cross-selling por meio de uma ampla oferta de produtos e serviços de alto valor agregado.

O banco de investimento superou, entre 2017 e 2019, a marca de R$ 144 bilhões em transações assessoradas pelo segmento de investment banking.

Em toda a sua história, a instituição nunca apresentou um resultado negativo. Nos primeiros três meses deste ano, o lucro foi de R$ 31 milhões, avanço de 43,4% sobre o mesmo período do ano passado e de 36,9% ante o quarto trimestre de 2020.

O Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) do BR Partners foi de 40% no primeiro trimestre.

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Jader Lazarini

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