BR Malls (BRLM3) vê shoppings abertos em julho; lucro cai 23,5%
A BR Malls (BRLM3) comunicou nesta quinta-feira (4) que espera ver todos os shoppings em funcionamento em julho, conforme os governos flexibilizem as medidas de restrição.
“A expectativa é de que em julho todos os empreendimentos estejam abertos ao público”, informou a BR Malls em relatório de resultados do primeiro trimestre. A empresa de rede de shopping centers administra 29 unidades.
A companhia também anunciou que, até o momento, as operações já foram retomadas em 11 plantas, o que representam aproximadamente 30% da receita operacional líquida (NOI, na sigla em inglês) da empresa.
BR Malls registra queda de 23,5% no lucro líquido do 1T20
A operadora de shopping reportou nesta quinta-feira um lucro líquido de R$ 118,5 milhões no primeiro trimestre de 2020, uma queda de 23,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
No mesmo sentido, a receita da BR Malls apresentou um recuo de 4,5% nos primeiros três meses deste ano, para R$ 283,7 milhões, na relação ano a ano.
De acordo com a empresa, o indicador foi afetado pela venda de nove operações nos últimos 12 meses. A companhia, porém, aumentou sua participação em quatro shoppings no primeiro trimestre. A receita líquida ajustada, dessa maneira, anotou uma queda de 5,8% no período, para R$ 296 milhões. Os números excluindo as operações vendidas, segundo a rede, tiveram um crescimento de 1,9%.
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Além disso, a companhia informou que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) registrou uma alta de 5,7% entre os meses de janeiro e março de 2020, para R$ 245,8 milhões.
Ao mesmo tempo, a BR Malls reportou uma retração de 64% nas despesas operacionais, a R$ 14,7 milhões, nos primeiros três meses do ano, em relação a 2019. Enquanto, as despesas financeiras caíram de R$ 56,6 milhões, para R$ 41,3 milhões no período.
Vendas e aluguéis ‘mesmas lojas’ sobem no 1T20
A companhia ainda informou que as vendas ‘mesmas lojas’ e o aluguel ‘mesmas lojas’ (que considera o desempenho de unidades há mais de um ano) registram um aumento de 4,3% e 7,4%, respectivamente.
No acumulado dos primeiros dois meses, foi registrado uma queda de 13% e 9% no período, em razão dos efeitos das medidas de isolamento social e de restrição à circulação para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus.
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O aluguel mínimo teve crescimento de 2% quando excluídos os shoppings vendidos, para R$ 184,9 milhões no período. Considerando o portfólio completo no primeiro trimestre de 2019, a empresa registrou um recuo de 4,3%.
“Esse resultado foi devido, principalmente, às condições de aluguel oferecidas aos lojistas após as restrições de funcionamento aplicadas em nossos shoppings a partir de 18 de março de 2020”, informou a BR Malls, no documento.