Ícone do site Suno Notícias

BR Malls (BRML3) volta a negociar com Ancar, diz site; veja o que está em jogo na operação

FIIs de shoppings

Shopping. Foto: Pixabay

Após a tentativa de fusão com a Aliansce (ALSO3), que não deu certo, a BR Malls (BRML3) voltou a negociar com a Ancar Ivanhoe, segundo o portal Pipeline.

A Ancar Ivanhoe é uma empresa do ramo de administração de shopping centers, detida pela Ivanhoe, do fundo canadense CDPQ, e a família Carvalho. Em 2020, a BR Malls e a empresa tentaram negociar uma fusão parcial das operações, mas, sem sucesso.

De acordo com as fontes do portal, a negociação estaria centrada numa cisão do portfólio de 24 shoppings da Ancar, para que a BR Malls absorva cinco ou seis entre os melhores empreendimentos. Na troca, a BR Malls cederia participação acionária.

Os ativos de maior interesse seriam:

O negócio equivaleria a R$ 2,5 bilhões, considerando os shoppings mencionados, e renderia 25% de participação na BR Malls à Ancar Ivanhoe. As negociações ainda são preliminares, segundo o Pipeline, e não há qualquer compromisso entre as partes.

Na Ancar, a família Carvalho e a Ivanhoe possuem 50% de participação cada. Já nos shoppings, a Ivanhoe detêm 80% de participação: em média. “(…) essa composição pode ser determinante para o negócio avançar, considerando que o CDPQ já deu sinalizações anteriores de que busca liquidez nessa posição”, indica a matéria.

Aliansce (ALSO3) aumenta participação na BR Malls

Por baixo dos panos, a Aliansce começou a comprar ações BRML3 depois da tentativa de fusão frustrada. A BR Malls anunciou na segunda-feira (24) que o fundo de pensão canadense CPPIB, acionista integrante do bloco de controle da Aliansce, aumentou sua posição na companhia, alcançando 5,76%.

A intenção da Aliansce é continuar comprando ações da empresa para tentar reduzir seu custo médio em uma eventual transação final, segundo o Pipeline.

Em nota, A BR Malls ressaltou que a elevação do capital da CPPIB não visa alterar o controle da companhia. No passado, o fundo canadense já havia sido um acionista com parte maior da empresa, de quase 10% do capital. Mas há dois meses, a posição era de 1%.

Sair da versão mobile