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BR Distribuidora tem programa de demissão voluntária suspenso pela Justiça

Vibra (VBBR3)

Vibra (VBBR3)

A BR Distribuidora (BRDT3) informou nesta quinta-feira (21) que o seu programa de demissão voluntária (PDV) foi suspenso pela Justiça. A companhia anunciou que tomará todas as medidas possíveis para assegurar os direitos de todos que já se inscreveram no programa.

A BR Distribuidora anunciou que recebeu na última terça-feira (19) os detalhes sobre a decisão liminar proferida pela 67ª Vara do Trabalho no Rio de Janeiro.

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A decisão atendeu ao pedido do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado do Rio de Janeiro (Sitramico/RJ), paralisando o programa de desligamentos.

De acordo com a companhia, o projeto de transformação organizacional seguirá normalmente, com a implantação de uma nova estrutura na empresa a partir do início do ano que vem, além de ajustes funcionais que já estão em andamento.

BR Distribuidora tem alta de 23,9% no lucro líquido

A BR Distribuidora reportou uma alta de 23,9% no lucro líquido do terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. O valor apresentando foi de R$ 1,33 bilhão. Vale ressaltar que esse é o primeiro balanço da companhia depois de sua privatização.

De acordo com a BR Distribuidora, o resultado trimestral foi alavancado pelos recebíveis da Amazonas Energia (R$ 1,44 bilhão). Esse fator foi destacado pela empresa como um importante passo na gestão de caixa.

No entanto, a receita líquida da empresa diminuiu 7,9% por conta dos menores volumes de produtos vendidos agregados a baixa de 3,7% nos preços médios. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 771 milhões.

Saiba mais: Amazonas Energia cede créditos ao Itaú para pagar BR Distribuidora

O volume de vendas para o mercado de grandes consumidores da companhia foi de 2,528 bilhões de litros entre julho e setembro, com uma baixa de 14,5% em comparação ao mesmo período de 2018.

De acordo com a BR Distribuidora, a queda foi motivada também pela saída de um cliente do portfólio da companhia, ocorrida no primeiro trimestre, além de um menor nível de atividade das empresas áreas.

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