BR Distribuidora: Plano suspenso de demissão voluntária obteve mil adesões
A BR Distribuidora contou com aproximadamente mil adesões ao seu programa de demissão voluntária, que foi suspenso pela Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro. O número de pessoas aderidas ao Programa de Desligamento Optativo (PDO) corresponde a cerca de um terço da força de trabalho da companhia.
A BR Distribuidora comunicou que está tentando reverter a decisão da Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro, que concedeu uma liminar em favor do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado do Rio de Janeiro (Sitramico), suspendeu o programa.
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“Esta decisão ainda tem caráter liminar, não definitivo. A companhia ressalta que está tomando todas as providências cabíveis pelos meios legais e éticos com o objetivo de assegurar os direitos dos funcionários que já se inscreveram no programa, conforme sua opção livre e individual e dentro de seus planos pessoais futuros”, informou a BR em comunicado ao mercado.
A presidente do Sitramico, Ligia Deslandes, fez críticas à distribuidora de combustíveis na última quinta-feira (21). A executiva afirmou que muitos funcionários aderiram ao programa por conta de ameaças vinda de gestores da empresa.
Em entrevista ao “Valor”, Ligia afirmou que o que está acontecendo “é uma falta de respeito com o trabalhador. Eles [trabalhadores] relatam haver um ‘terrorismo psicológico’”.
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Em resposta, a BR Distribuidora disse em nota que esse ‘terrorismo psicológico’ não existiu. “A empresa está preocupada em fazer tudo de forma ética, legal e priorizando o respeito às pessoas. A adequação à nova realidade de uma empresa privada é inevitável, com isso lançamos o PDO justamente para dar para cada funcionário, indiscriminadamente, a possibilidade de ele analisar o que é melhor para a sua carreira e vida pessoal. Foi disponibilizado suporte técnico de uma das maiores empresas de transição de carreira do mundo para apoiar cada colaborador em sua decisão”, relatou a empresa.
