Após divulgar seus resultados do quarto trimestre de 2020, a BR Distribuidora (BRDT3) comentou sobre sua performance no período. Segundo sua avaliação, a companhia foi capaz de “avançar rapidamente” em sua agenda de transformação. O objetivo da distribuidora é se tornar cada vez mais relevante nas áreas de energia, mobilidade e conveniência.
O ano passado foi o primeiro ano completo após a privatização da BR Distribuidora. Em 2020, a empesa entregou a rentabilidade que esperava apenas para 2021, e com isso, o relatório divulgado hoje (11) destaca que essa é “a maior prova de que estamos no caminho certo”.
No ano passado, o Ebitda ajustado da empresa avançou 22% ante 2019, para R$ 3,811 bilhões. ” O alcance de um novo patamar de margens para a Companhia foi fruto de um intenso esforço de aumento de eficiência e melhora de rentabilidade, através da combinação de várias iniciativas de nossa agenda de valor, que acreditamos estar apenas começando”, aponta o relatório.
A BR Distribuidora se tornou um dos maiores importadores de combustíveis do País, em 2020. Esse cenário tornou possível que a distribuidora ganhasse eficiência na originação de produtos, “trazendo uma contribuição positiva às nossas margens brutas em todos os trimestres até aqui, a despeito dos fortes movimentos de preços das commodities”.
A empresa considera que “Esses avanços só foram possíveis porque de fato colocamos os clientes no centro de nossa estratégia”. “Neste primeiro ano pós-privatização demos passos importantes para entender melhor e nos aproximar ainda mais desses consumidores”.
“A aceleração que vivemos em 2020 e que nos tornou uma Companhia mais eficiente, rentável, focada no cliente, e voltada para o longo prazo exigiu uma transformação cultural”.
BR Distribuidora recebe rating corporativo pela 1ª vez
Durante o ano de 2020, pela primeira vez a BR Distribuidora recebeu um rating corporativo, avaliado em Ba1 / Aaa.br, pela agência de classificação de riscos Moody’s.
“A solidez da Companhia foi reconhecida por agentes externos”, salienta o relatório. “Em 2020, apesar do ambiente de incertezas causado pela COVID-19 nos mercados de crédito, conseguimos sucesso no alongamento das dívidas da BR, antes altamente concentradas em único instrumento com vencimento no curtíssimo prazo”.
A distribuidora ainda elevou o prazo médio da dívida de uma ano, no início de 2020, para 3,5 anos, atualmente. A BR acredita que a manutenção do acesso de capital “de maneira competitiva” é fundamental em seu processo de transformação.
Aumento da diversidade na companhia
Além disso, a empresa destacou que um de seus avanços internos foi o aumento da diversidade na companhia. O percentual de mulheres passou de 2,56% em 2019, para 27,09% no ano passado. Já o percentual de pessoas negras e pardas passou de 29,53% para 38,69%, na mesma base comparativa.
” Acreditamos que é possível tornar a companhia ainda mais diversa e mais aderente a requisitos ESG“.
Ainda no âmbito do ESG, a empresa destacou que se manteve como a única distribuidora de combustíveis a fazer parte do índice de sustentabilidade da B3 (ISE B3), além de estrear no índice de carbono eficiente da Bolsa (ICO2).
Última cotação da BRDT3
A ação da BR Distribuidora (BRDT3) encerrou a sessão desta quinta-feira em alta de 5,45%, valendo R$ 21,67.