BR Distribuidora tem alta de 23,9% no lucro do 3T19, para R$ 1,34 bi

A BR Distribuidora (BRDT3) registrou alta de 23,9% no lucro do terceiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018. O valor reportado foi de R$ 1,336 bilhão. Vale ressaltar que esse é o primeiro balanço da companhia depois de sua privatização.

De acordo com a BR Distribuidora, o resultado trimestral foi alavancado pelos recebíveis da Amazonas Energia (+ R$ 1,446 bilhão). Esse fator foi destacado pela empresa como um importante passo na gestão de caixa.

A receita líquida da empresa diminuiu 7,9% por conta dos menores volumes de produtos vendidos agregados a baixa de 3,7% nos preços médios.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 771 milhões. No mesmo período do ano passado, o valor obtido pela empresa foi de R$ 631 milhões. A companhia salienta que o valor foi impulsionado pelo benefício de receitas operacionais extraordinárias de aproximadamente R$ 73 milhões.

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O volume total de vendas diminuiu 4,4% por causa da queda nas vendas de diesel não térmico, que ocorreu devido a maior competitividade nos setores de postos e grandes consumidores.

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O volume de vendas para o mercado de grandes consumidores da BR Distribuidora foi de 2,528 bilhões de litros entre julho e setembro, com uma baixa de 14,5% em comparação ao mesmo período de 2018.

De acordo com a empresa, a queda foi motivada também pela saída de um cliente do portfólio da companhia, ocorrida no primeiro trimestre, além de um menor nível de atividade das empresas áreas.

Novos projetos da BR Distribuidora

A BR Distribuidora anunciou, na última sexta-feira (8), que iria iniciar uma  transformação organizacional na empresa. O processo inclui um programa de demissão voluntária, que pode ser aderida entre 12 e 19 de novembro.

Além disso, o projeto da BR Distribuidora prevê a criação de três novas diretorias e o corte do número de colaboradores. A empresa não detalhou quantos funcionários detém em sua força de trabalho, mas estima que o programa de demissão voluntária possa custar R$ 780 milhões. Entretanto, a ação pode reduzir em R$ 650 milhões os custos anuais, segundo a BR.

Juliano Passaro

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