A Bombardier anunciou nesta terça-feira (25) que vai vender seu projeto de jatos regionais, CRJ, por 550 milhões de dólares para a japonesa Mitsubishi Heavy Industries (MHI).
A fabricante canadense de aviões e trens entrou em um acordo permanente com o grupo japonês.
A Bombardier, que tem a sua sede em Montreal, adaptou suas unidades de aviação para se concentrar mais em jatos executivos. Portanto, a companhia avalia isso como uma forma mais rentável.
De acordo com o compromisso firmado entre a empresa japonesa e a canadense, a Mitsubishi ainda terá que assumir uma dívida de US$ 200 milhões. O acordo será fechado no primeiro semestre de 2020.
Na última semana, a Mitsubishi afirmou que estava conversando com a Bombardier para comprar o programa de jatos regionais.
O momento da Bombadier é de reestruturação de seus negócios. Recentemente, a canadense começou a se concentrar em jatos executivos, mais lucrativos, e vagões de passageiros.
“As atividades adquiridas são complementares às atividades existentes da MHI ligadas aos aviões comerciais, principalmente ao desenvolvimento, à produção, às vendas e ao suporte de aviões comerciais da linha Mitsubishi SpaceJet”, disse a Bombardier.
A empresa canadense permanecerá montando seus aviões regionais a jato (CRJ), porém não fabricará as aeronaves no segundo semestre de 2020.
Para a empresa japonesa, o acordo pode ser um incentivo para as ambições de aviação civil do Japão.
Objetivos da Mitsubishi
A empresa japonesa está tentando desenvolver um programa de jatos regionais, o MRJ. O projeto foi renomeado e chamado de “SpaceJet”.
Depois do fim da transação, a Mitsubishi Heavy Industries (MHI) assumirá as atividades de manutenção, suporte, atualização, comercialização e venda do programa CRJ. Este programa está presente no Canadá e também nos EUA:
- Montreal, Quebec, Toronto
- Bridgeport, Virginia Ocidental e Tucson, no Arizona.