O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o fim do visto para turistas da Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão beneficiará a economia nacional.
Como esperado, uma plataforma de planejamento de viagens mostrou que a procura de estrangeiros interessados em visitar o Brasil já cresceu 36% após anunciarmos a liberação de visto para turistas da Austrália, Estados Unidos, Canadá e Japão. Ganha o nosso turismo e nossa economia!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 24, 2019
“A procura tende a crescer ainda mais, devendo aquecer positivamente nossos serviços de viagens, hotelaria, comércio, lazer, etc, gerando emprego e renda aos cidadãos brasileiros”, concluiu Bolsonaro, em sua conta no Twitter.
A comemoração veio logo após a apuração do “Money Times”, mencionada por Bolsonaro, apontar que as buscas por voos ao Brasil cresceram 36%, desde a última segunda-feira (18). Data em que foi publicado o decreto que dispensa o visto para os países mencionados.
De acordo com o levantamento, o interesse dos australianos em visitar o Brasil cresceu 36%. Além disso, os outros países também apontaram alta:
- Estados Unidos: alta de 31%;
- Canadá: alta de 19%;
- Japão: alta de 4%.
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Novas regras sobre o visto
A dispensa do visto é válida para entradas no país referentes a:
- Turismo;
- Negócios;
- Esportes;
- Artes.
Isso, desde que os cidadãos não tenham intenção de estabelecer residência no Brasil.
As novas regras passam a valer em 17 de junho e se aplicam a quem ficar no Brasil por até 90 dias, prorrogáveis pelo mesmo período. No entanto, o prazo não pode ultrapassar 180 dias a cada 12 meses.
Atualmente, os cidadãos dos quatro países adquirem o visto pelo E-visa, um sistema eletrônico para obtenção de vistos para entrar no Brasil.
No entanto, com o novo sistema, esses turistas poderão realizar o pedido pela internet. O tempo para análise e entrega do documento é de três dias, menor que os 40 dias do procedimento normal.
O governo Bolsonaro espera que a medida faça com que 217,8 mil pessoas venham ao Brasil. A expectativa é baseada nos dados de pedidos de vistos feitos em 2018.
