Bolsonaro diz que trabalhará para fortalecer o Brics
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), afirmou em uma reunião não planejada de representantes do Brics, que o seu governo trabalhará duro para fortalecer a aliança. O Brics consiste em um grupo de cinco países emergentes. São eles:
- Brasil
- Índia
- China
- Rússia
- África do Sul
A reunião informal aconteceu no Centro de Convenções Intex, em Osaka, no Japão.
O presidente da República salientou sua vontade de fazer a aliança, entre os cinco países, ficar mais forte. “Contem com o empenho de nosso governo para que a cooperação entre nós se fortaleça sempre mais”, afirmou.
A fundação de um novo Banco de Desenvolvimento foi um dos exemplos destacados pelo presidente da República. Desta forma, a cooperação entre os países aumentaria.
“Menciono, como exemplo bem-sucedido da cooperação no Brics, o novo Banco de Desenvolvimento. Aproximá-lo do setor privado e garantir que atenda às necessidades de financiamento em infraestrutura é prioridade para nosso governo”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro destacou que apoiará fortemente o sistema multilateral de comércio por entender que isso é crucial para o desenvolvimento da economia.
“Em meu governo, o Brasil reafirmou seu apoio ao sistema multilateral de comércio, por ter certeza de que o dinamismo da economia mundial depende dele”, assegurou o mandatário.
Declaração do Brics
Comandantes do Brics publicaram uma declaração conjunta. Neste comunicado, eles falam sobre o posicionamento do grupo. Para eles, a inovação é algo fundamental para o desenvolvimento.
Além disso, eles reiteraram o comprometimento em potencializar os benefícios da digitalização e das tecnologias emergentes. Desta forma, incluíram, também, as populações de áreas rurais.
“Encorajamos esforços conjuntos para compartilhar boas práticas de redução da pobreza por meio da internet, bem como de transformação digital do setor industrial”, diz o comunicado.
Acordo entre União Europeia e Mercosul
Na tarde desta sexta-feira (28) foi fechado o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul.
Ontem, Emmanuel Macron, presidente da França, disse que só aceitaria esse acordo entre os blocos se o Brasil não saísse do Acordo de Paris, que é um acordo que busca reduzir a emissão de gases que causam o efeito estufa.