O presidente Jair Bolsonaro informou, na noite da última terça-feira (17), que seu segundo teste em que foi submetido deu negativo para o coronavírus (Covid-19).
Bolsonaro, que já havia feito o primeiro teste do coronavírus na última quinta-feira (12), informou por meio de sua conta pessoal no Twitter que o resultado do teste realizado na última terça-feira também foi negativo.
– Informo que meu 2° teste para COVID-19 deu NEGATIVO.
– Boa noite a todos.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 18, 2020
Bolsonaro fez parte da comitiva brasileira que esteve presente nos Estados Unidos na última semana. De todos os participantes, 15 já foram diagnosticados com a doença.
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O secretário da Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, foi o primeiro caso confirmado. Além de Nestor Forster, encarregado dos negócios do Brasil no país norte-americano, os seguranças do mandatário também testaram positivo.
Avanço do coronavírus no Brasil
Na última terça-feira, foi confirmada a primeira morte causada pelo coronavírus no País. A vítima era um homem de 62 anos e já possuía um quadro de hipertensão, diabetes e hiperplasia prostática e estava internado em um hospital particular.
Em todo o Brasil, são 291 casos confirmados, além de mais de 8 mil suspeitos. O Governo de São Paulo, região mais afetada com cerca de 152 casos confirmados, estima que o surto da doença deve durar “de quatro a cinco meses”. Entretanto, as medidas restritivas adotadas pela administração estadual, como a suspensão das aulas e a restrição de eventos, não devem permanecer vigentes por todo esse período.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou na última segunda-feira (16) um novo pacote de medidas para tentar conter o avanço da doença. O programa emergencial deve injetar R$ 147,3 bilhões na economia.
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“Estamos fazendo um programa emergencial que no total tem quase R$ 150 bilhões de recursos injetados em três meses”, disse Guedes.
O programa reunirá medidas emergenciais para frear os efeitos econômicos do coronavírus no Brasil. Conforme o pronunciamento, serão até R$ 83,4 bilhões direcionados à população mais vulnerável, além de R$ 39,4 bilhões para sustentação do mercado de trabalho.
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