Bolsonaro menciona novamente a privatização dos Correios

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a destacar seu interesse pela agilização da privatização dos Correios na manhã desta sexta-feira (2). Para ele, é algo imediato a desestatização da empresa. “Privatização já está no radar há algum tempo”, disse o mandatário.

“Vocês sabem o que foi feito com os Correios. O mensalão começou com eles. Sempre foi um local de aparelhamento político e que foi saqueado, como no fundo de pensão. Os funcionários perderam muito, tiveram que aumentar a contribuição para honrar”, afirmou o presidente da República ao sair do Palácio da Alvorada.

O líder do Executivo ainda disse que Floriano Peixoto, presidente dos Correios, foi indicado ao cargo para recuperar a confiança da empresa no mercado. “Ele está fazendo bem o trabalho de recuperar a credibilidade que eles tinham antes do PT”, afirmou.

Bolsonaro e Peixoto tiveram uma reunião na manhã desta sexta, para discutir a desestatização da empresa responsável por envios e entregas de correspondências no Brasil.

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Paulo Guedes diz que venda dos Correios é prioridade

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que uma das prioridades do governo é a venda dos Correios. A declaração foi feita nesta quinta-feira (01) durante uma palestra na Universidade Feevale, em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.

Em junho, Bolsonaro já havia dito que tinha como um de seus planos a privatização da estatal. Entretanto, o mandatário não deu um prazo para que isso aconteça.

Veja também: Bolsonaro autoriza estudos aprofundados para privatização da Eletrobras 

Greve

Na última quarta-feira (31), empregados da estatal se reuniram para decidir se iriam paralisar suas atividades. Conforme a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) a greve possui data para iniciar, no entanto, não possui para encerrar. A greve seria feita para reivindicar um reajuste salarial.

A greve dos Correios foi adiada após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) pedir 30 dias para criar uma proposta de acordo para os empregados dos Correios.

Juliano Passaro

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