O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu entrada, nesta quarta-feira (14), no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, para a realização de exames para investigar a causa de soluços persistentes que vem tendo há alguns dias. A medida foi tomada por decisão de sua equipe médica.
Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social informou que Bolsonaro ficará sob observação, no período de 24 a 48 horas, não necessariamente no hospital.
“Ele está animado e passa bem”, diz a nota.
A agenda do dia do presidente foi cancelada. Nesta manhã, ele participaria de uma reunião entres os presidentes do Judiciário, Executivo e Legislativo, para discutir as relações entre os poderes. O encontro será oportunamente reagendado.
Bolsonaro: Se Deus quiser, as privatizações prosperarão
O presidente Jair Bolsonaro demonstrou otimismo em relação à aprovação da privatização dos Correios no Congresso. Durante um discurso na cerimônia de sanção da Lei de Capitalização da Eletrobras (ELET3), o mandatário disse que “se Deus quiser, elas prosperarão (as privatizações) e o Brasil cada vez mais se tornará um país menos inchado”.
O mandatário também admitiu que fez votos equivocados em matérias relativas à economia durante o período no qual exerceu mandato de deputado federal.
“Fui, ao longo do tempo, aprendendo a votar nas questões econômicas. Paulo Guedes [atual ministro da Economia], você não se aproximaria de mim”, brincou o político.
Em seu período como parlamentar, Jair Bolsonaro se opôs à reforma da previdência proposta pelo governo Temer e criticou duramente o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pela venda de companhias estatais na década de 1990. Em declaração intempestiva, chegou a dizer que o tucano deveria ter sido fuzilado pelas medidas.
O discurso econômico liberal entrou na agenda de Jair Bolsonaro às vésperas das eleições presidenciais de 2018, quando antagonizou com o Partido dos Trabalhadores (PT).
Com informações da Agência Brasil