O presidente Jair Bolsonaro declarou que as manifestações em seu apoio são “um recado àqueles que teimam com velhas práticas” e “não permitem que o povo se liberte”. Dessa forma, a declaração do líder do Executivo diz respeito aos atos que ocorrem na manhã deste domingo (20) em diversas cidades do País.
As falas de Bolsonaro foram dadas durante um culto na Igreja Atitude, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Assim, o presidente defendeu as manifestações, dizendo que elas têm pauta definida e respeitam a constituição.
“Hoje é um dia em que o povo está indo às ruas. Não para defender um presidente, um político ou quem quer que seja. Está indo para defender o futuro desta nação. Uma manifestação espontânea”, disse.
Bolsonaro afirmou ainda que pela primeira vez na história, o Brasil tem um presidente que está cumprindo o que prometeu na campanha. “Pela primeira vez na história do Brasil os senhores têm um presidente eleito que está cumprindo o que prometeu durante campanha. Se estou aqui, é porque acredito nessa nação”, disse no culto.
Atos em apoio a Bolsonaro já têm início pelo país neste domingo
Atos pró-Bolsonaro
Os atos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e suas pautas ocorrem em diversos estados do País neste domingo (26). Desse modo, no sábado (25), os organizadores haviam convocado manifestações em pelo menos 312 municípios. Assim, os movimentos podem mensurar a popularidade do governo.
As principais pautas defendidas pelos apoiadores de Bolsonaro são:
- reforma da Previdência;
- pacote anticrime de Sérgio Moro;
- apoio à Lava Jato e combate à corrupção;
- permanência do Coaf no ministério da Justiça;
- apoio ao presidente contra o chamado “Centrão“;
- volta da CPI da Lava Toga.
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Os atos deste domingo, foram programados inicialmente para serem uma reação às manifestações do dia 15 de maio. Sendo assim, os últimos protestos foram contra o bloqueio de verba na Educação e atingiram cerca de 170 cidades.
Contudo, os movimentos a favor do presidente carregam certo perigo, de acordo com analistas. Isso porque as manifestações podem tomar rumos que podem não trazer muitos benefícios ao governo. Por isso, as atos dividiram os setores e entidades da direta. Dessa forma, movimentos que foram muito expressivos na época do impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016 não apresentaram apoio às manifestações deste domingo.
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Desse modo, Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua não aderiram ao protesto. Além disso, os atos também dividem a categoria dos caminhoneiros. Alguns líderes afirmam que irão às manifestações. Contudo, boa parte da categoria afirma estar descontente com o governo Bolsonaro. Os protestos ocorrem em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Minas Gerais, Salvador, Pará entre outros lugares.