O presidente Jair Bolsonaro irá ao funeral da rainha Elizabeth II no próximo dia 19. A informação foi confirmada pela Band neste domingo (19). O Valor Econômico também diz em reportagem que o presidente vai viajar a Londres com a primeira-dama Michele para a cerimônia.
O presidente da República recebeu o convite para o funeral da rainha este sábado (10). Na segunda-feira, às 10h30, Bolsonaro vai se reunir com o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, para definir os detalhes da viagem.
Depois do funeral, Bolsonaro vai viajar a Nova York, para discursar na Assembleia Geral da ONU, e volta ao Brasil em 21 de setembro.
De acordo com o colunista Lauro Jardim, estrategistas da campanha do presidente, a ideia de emendar as duas viagens internacionais é “turbinar dividendos políticos na última quinzena de setembro”.
Segundo nota do Palácio de Buckingham, o funeral da rainha Elizabeth II será realizado na Abadia de Westminster, em Londres, na Inglaterra.
“Antes do Funeral de Estado, o corpo da Rainha ficará em Westminster Hall por quatro dias, para permitir que o público preste suas homenagens”, diz o comunicado.
O corpo de Elizabeth II chegou neste domingo (11) a Edimburgo, capital da Escócia, e ficará no Palácio de Holyrood, residência oficial da família real na cidade. O carro funerário seguiu por ruas de cidades escocesas. Irá na terça-feira (13) para Londres.
Charles III é proclamado soberano do Reino Unido
Em cerimônia realizada neste sábado (10), no Palácio de St. James, em Londres, o rei Charles III foi proclamado oficialmente soberano do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. Participaram da solenidade a primeira-ministra britânica Liz Truss, seis ex-primeiros-ministros – Boris Johnson, Theresa May, David Cameron, Gordon Brown, Tony Blair e John Major –, bispos e políticos. A rainha consorte, Camilla, e o filho mais velho do soberano, William, também estavam no palácio.
Na solenidade de proclamação, que foi filmada pela primeira vez, o rei Charles III emitiu declaração pessoal, na qual agradeceu as manifestações de simpatia, afeto e apoio recebidas por ele e seus irmãos pela da perda da mãe. Na mensagem, o novo soberano destaca que a solidariedade recebida pela família não é apenas do Reino Unido, mas do mundo inteiro.
Ao assinar o juramento pelo qual se tornou rei, Charles III comprometeu-se a “seguir o exemplo inspirador” da sua mãe e manifestou-se consciente dos deveres e da “pesada responsabilidade” da monarquia.
Do lado de fora do palácio, e ao ritmo de trombetas, uma multidão, que se reuniu para acompanhar de perto a cerimônia de proclamação do novo monarca britânico,cantou God Save the King (Deus Salve o Rei), o hino que pela primeira vez, em 70 anos, tem a palavra “rei” em vez de “rainha” em suas estrofes.
Por outro lado, tiros foram disparados no Hyde Park e na Torre de Londres, dois lugares emblemáticos da capital britânica, enquanto a proclamação era lida.
O reinado de Elizabeth II, que morreu na quinta-feira (8), durou sete décadas. O funeral da soberana será realizado no dia 19 deste mês.
TSE dá prazo de defesa para Bolsonaro por acusações no 7 de Setembro e proíbe imagens
O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aceitou na noite de ontem (9) a abertura de uma ação protocolada pelo PDT contra a chapa formada pelo candidato à reeleição Jair Bolsonaro e Braga Netto, candidato à vice-presidente.
O ministro proibiu a candidatura de usar imagens do 7 de setembro no horário eleitoral.
Na ação, o partido cita o suposto cometimento de abuso de poder político e econômico na realização de atos de campanha eleitoral durante as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil e pede a cassação dos registros de candidatura ou a declaração de inelegibilidade ao final do processo.
Ao analisar a ação, Benedito Gonçalves entendeu que a petição inicial preenche os requisitos para ser aberta e concedeu prazo de cinco dias para as candidaturas apresentarem defesa.
“Em primeira análise, a petição inicial preenche os requisitos de admissibilidade. Desse modo, determino a citação dos réus, para que apresentem defesa no prazo de cinco dias. Após, voltem conclusos os autos”, decidiu o ministro. Em entrevista no dia posterior aos desfiles, Bolsonaro já havia se manifestado publicamente sobre o evento e argumentou que houve clara separação entre o dever institucional e as falas de campanha, tanto que se deslocou fisicamente do palanque oficial para um carro de som que não fazia parte da estrutura do desfile cívico.
Com informações da Agência Brasil