Em carta enviada a Bolsonaro, Biden pede união contra Pandemia
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu uma carta do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na qual o mandatário norte-americano citava a intenção de unir esforços para combater a pandemia de coronavírus (Covid-19) e para lidar com as mudanças climáticas. Apesar de ter sido enviada em fevereiro, o teor da carta foi divulgado nesta quinta-feira (18) pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom).
Em nota, a Secom afirmou que “o Presidente Biden saudou a oportunidade para que ambos os países unam esforços, tanto em nível bilateral quanto em fóruns multilaterais, no enfrentamento aos desafios da pandemia e do meio ambiente, em alusão ao caminho para a COP26 e para a Cúpula sobre o Clima”.
A nota da secretaria ainda aponta que “o presidente Biden sublinhou que não há limites para o que o Brasil e os EUA podem conquistar juntos”. “Biden salientou que seu governo está pronto para trabalhar em estreita colaboração com o Governo brasileiro neste novo capítulo da relação bilateral”.
Além disso, a Secom explicou que Biden teria enviado a carta agradecendo Bolsonaro pelos cumprimentos que a Presidência enviou após o democrata ter sido confirmado como presidente dos Estados Unidos.
Contudo, cabe destacar que o Brasil foi o último integrante do G20 a reconhecer a vitória do democrata. O mandatário brasileiro parabenizou Biden mais de um mês depois de sua vitória na corrida presidencial.
Avanço da pandemia
Na última terça-feira (16) o Brasil bateu um recorde mortes causadas pelo coronavírus, quando foram confirmados 2.798 óbitos em um único dia.
Ao todo, no Brasil já morreram cerca de 285.136 pessoas devido ao o Covid-19. Ao todo, o número de contaminados totaliza 11.700.431. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, o Brasil está vivendo “o maior colapso hospitalar da história”.
Todas as regiões brasileiras mostraram uma aceleração na média de mortes pela Covid-19. Além disso, 21 estados tem um avanço no índice. Os hospitais no País estão superlotados devido ao avanço da pandemia.