As bolsas globais operam de forma mista na manhã desta terça-feira (28). Enquanto os futuros norte-americanos apresentam uma leve baixa, os mercados europeus operam no vermelho, diferentemente das bolsas asiáticas que encerraram as negociações majoritariamente no azul.
O mercado futuro das principais bolsas dos Estados Unidos operam em queda no aguardo da aprovação do novo pacote de estímulos econômicos, ao passo que os resultados corporativos trimestrais controlam o humor dos investidores.
Por volta das 7h20, o S&P 500 futuro apresentava uma baixa de 0,33%, para 3.221,62 pontos. O mercado à vista do índice das 500 maiores empresas norte-americanas fechou o pregão da última segunda com uma alta de 0,74%.
Somente nesta semana, mais de 40% das empresas que fazem parte do S&P 500 divulgarão seus balanços referentes ao período de abril a junho. Nesta terça-feira, o conlomerado de tecnologia diversificada 3M, a farmacêutica Pfizer e a rede de fast-food McDonald’s apresentarão seus números.
No mesmo horário, o Dow Jones também caía, a 0,36%, para 26.388,0 pontos. Já a Nasdaq reportava uma queda de 0,38%, a 10.637,12 pontos. A bolsa da tecnologia recuou nos últimos dias após atingir sua máxima histórica. O S&P 500 VIX, “indicador do medo” do mercado norte-americano, subia 1,11%, para 27,83 pontos.
O mercado também segue na expectativa por boas notícias quanto a uma vacina que combata o novo coronavírus (Covid-19). Na última segunda-feira (27), a farmacêutica Moderna informou que sua vacina entrou em fase final de testes, processo que deve durar até outubro deste ano.
Essa é a terceira fase do desenvolvimento da medicação da empresa — procedimento em que todas as companhias que se proponham a criar uma vacina devem cumprir. Após isso, caso receba a autorização das autoridades competentes, uma quarta fase seria o processo de distribuição da vacina à população.
Na última segunda-feira, os Estados Unidos registraram 55 mil novos casos da pandemia, o ritmo mais lento desde 7 de julho. O país já ultrapassou o número de 148 mil mortos por conta do vírus. A doença, oriunda em Wuhan, na China, no fim de 2019, já atingiu mais de 16 milhões de pessoas em todo o mundo.
Os investidores também voltam suas atenções à reunião do Federal Reserve (Fed), que será iniciada nesta terça-feira e será finalizada na próxima quarta-feira (29). A autoridade norte-americana decidirá os próximos passos da política monetária do país.
A Europa, de forma similar às bolsas estadunidenses, opera no vermelho em sua maioria. Por volta das 7h30, o DAX 30, índice alemão, operava com uma baixa de 0,49%, a 12.774,85 pontos. O índice francês, CAC 40, registrava -0,80%, para 4.899,97 pontos. O britânico FTSE 100, por sua vez, apresentava caía 0,22%, para 6.091,58 pontos.
O FTSE MIB, índice italiano, operava com uma queda de 1,07%, a 19.806,50 pontos, mas ainda acima do nível pré-pandemia. O Euro Stoxx 50, maior índice acionário da zona do euro, caía 0,46%, para 3.287,69 pontos.
As bolsas asiáticas, de forma distinta dos principais mercados do mundo, encerraram as negociações nesta terça-feira no azul. O SSE Composite, de Xangai, fechou o pregão com uma alta de 0,71%, a 3.227,96 pontos.
A bolsa do Japão, Nikkei 225 encerrou os negócios com uma quda de 0,26%. A bolsa de Hong Kong encerrou o pregão com uma valorização de 0,69%. Já KOSPI, mercado da Coreia do Sul, fechou as negociações registrando +1,76%.
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Às 7h40, o petróleo WTI apresentava uma queda de 0,53%, sendo negociado a US$ 41,37 o barril. Por sua vez, o petróleo Brent registrava uma leve baixa de 0,09%, a US$ 43,86 o barril. O mercado da commodity volta a tomar tração enquanto as economias procuram reabrir sem observar uma segunda onda da pandemia.
Junto à expectativa por uma vacina que combata o coronavírus, as bolsas globais voltam suas atenções aos planos de recuperação econômica e os impactos reais da crise nas empresas.