Bolsas no exterior fecham a última semana de novembro em alta

As bolsas no exterior fecharam a última semana de novembro em alta, mesmo com temor pela segunda onda de coronavírus (Covid-19).

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Durante esta semana, as bolsas no exterior, ficaram de olho no avanço das vacinas contra o coronavírus, mas permaneceram atentas quanto a segunda onda da doença.

Embora três imunizantes — de Moderna, AstraZeneca e Pfizer — estejam em estágios avançados, ainda há certa cautela, uma vez que o número de infecções continua a aumentar nos Estados Unidos e Europa.

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No entanto, a espera por um imunizante sustentou o otimismo dos investidores, que projetam a volta da normalidade na atividade econômica em todo o mundo.

S&P 500, Dow Jones e Nasdaq fecham a semana no azul

Toda última quinta-feira de novembro o mercado já sabe: feriado de Thanksgiving nos Estados Unidos e nada de S&P 500, Dow Jones, Nasdaq ou qualquer índice de mercado. Mas mesmo sem operar por um dia, os principais índices acionários dos Estados Unidos encerram a semana no azul. Confira:

As bolsas norte-americanas ganharam impulso após o jornal The Wall Street Journal publicar reportagem informando que o presidente eleito dos Estados Unidos Joe Biden deve indicar a ex-presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, para o cargo de secretária do Tesouro, citando pessoas familiarizadas com o assunto.

No entanto, na quarta-feira (25), o bom humor cedeu um pouco de espaço à cautela por parte dos investidores.  “A recuperação está intacta e o mundo provavelmente reabrirá no [segundo semestre de 2021], mas já existe muito otimismo na vacina / recuperação”, avaliou o Bank of America, segundo informações do Yahoo Finance. “Risco de execução de vacinas, estímulo fiscal atrasado e bloqueios mais longos são riscos.”

Além disso, o mercado estadunidense seguiu a semana de olho no número de pedidos de seguro-desemprego, que subiu de 742 mil na semana passada para 778 mil no sete dias encerrados em 21 de novembro.

Bolsas na Europa

Assim como o restante das bolsas no exterior, as bolsas no continente europeu também encerraram a semana com alta.

Apesar do resultado positivo, as bolsas na Europa também ficam de olho na economia do Velho Continente, que tem sido impactada mais uma vez pela pandemia nas últimas semanas.

A IHS Markit divulgou no início da semana um relatório sobre as projeções econômicas para a zona do euro. De acordo com os dados, o Produto Interno Bruto (PIB) da região deverá sofrer contrações no quarto trimestre deste ano.

Já na manhã de terça-feira, a Alemanha, maior potência da região, revisou seu PIB do terceiro trimestre e elevou a alta do período. Frente a um resultado de 8,2%, divulgado em outubro, o escritório de estatísticas Destatis disse que a economia alemã avançou 8,5% entre julho e setembro.

Em relação a pandemia na Alemanha, a premiê Angela Merkel disse que o lockdown parcial estabelecido no país não se encerrará no final deste mês, como planejado inicialmente, mas será ampliado até o dia 20 de dezembro, sendo possivelmente prorrogado até o início do ano que vem.

Além disso os mercados europeus estiveram atentos à declaração do economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, destacando que o impacto macroeconômico da pandemia “provavelmente persistirá” mesmo depois que as condições de saúde melhorarem com a aprovação e distribuição de vacinas.

Seguindo as demais bolsas no exterior, bolsas asiáticas fecham positivas

Seguindo o otimismo das demais bolsas no exterior por uma vacina contra o novo coronavírus,  as bolsas na Ásia fecharam a última semana do mês no azul.

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Laura Moutinho

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