Bolsas mundiais operam estáveis, próximas das máximas; vendas no varejo dos EUA no radar
As bolsas mundiais operam estáveis na manhã desta quarta-feira (17). Os índices norte-americanos negociam próximos das máximas, após encerrarem em leve queda no último pregão. Hoje, as atenções são voltadas a dados econômicos.
Por volta das 9h25, o S&P 500 recuava 0,05%, para 3.925,88 pontos. A Nasdaq, por sua vez, caía 0,23%, para 13.736,50 pontos. As bolsas mundias aguardam os dados sobre as vendas no varejo nos Estados Unidos em janeiro. As informações serão reveladas pelo Departamento do Comércio, às 10h30 (horário de Brasília).
Os dados são de grande importância para as bolsas mundiais, uma vez que exprimem o desempenho da economia em um período de férias, crucial para as vendas. No entanto, o avanço da pandemia do novo coronavírus (C0vid-19) no Hemisfério Norte ameaça a recuperação econômica do País.
Está marcada para às 17h (horário de Brasília) a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), a qual manteve as taxas de juros próximas de zero. Os investidores procuram por pistas acerca do desempenho da economia e pauta da política monetária para os próximos meses.
No âmbito corporativo, chama atenção a compra da Berkshire Hathaway, empresa de Warren Buffett, de participações na Chevron e Verizon. Ambas as companhias operam em alta no mercado futuro, antes da abertura do pregão.
Já no mercado de commodities, o barril de petróleo Brent segue em tendência de alta, avançando 1,96% no mercado futuro, a US$ 64,59. O Bitcoin ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 51 mil na última terça-feira. O valor de mercado da criptomoeda está próximo de US$ 1 trilhão, surpreendendo as bolsas mundiais.
Desempenho das bolsas mundiais
Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h50:
- S&P 500 futuro: +0,05%
- Nasdaq futuro: -0,09%
- DAX 30: -0,54%
- FTSE 100: -0,16%
- Euro Stoxx 50: -0,23%
- SSE Composite: (fechada)
- Nikkei 225: -0,58%
Apesar da instabilidade dos últimos dias, as bolsas mundiais continuam a se mostrar otimistas ao longo deste mês. A espera pelo novo pacote de estímulos fiscais do governo norte-americano anima os mercados, que digerem os resultados empresariais do quarto trimestre do ano passado.