Bolsas mundiais operam sem direção única; EUA de olho em dados de inflação

As bolsas mundiais operam sem direção definida na manhã desta quarta-feira (10). Enquanto os futuros dos índices norte-americanos negociam no azul à espera de dados da inflação, o mercado europeu opera entre ganhos e perdas, enquanto as bolsas asiáticas fecharam em alta após recuperação da demanda industrial.

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Por volta das 7h42, o S&P 500 avançava 0,31%, para 3.917,62 pontos. A Nasdaq, por sua vez, subia 0,43%, para 13.738,62 pontos. As bolsas mundias permanecem de olho no balanço de resultados corporativos do quarto trimestre do ano passado.

No after-market de onte, as ações da Lyft, empresa de transporte privado, subiu 12% após apresenstar um prejuízo menor do que esperado em 2020. O Twitter (TWTR34), por sua vez, avançou 3,5% após o fechamento do mercado à vista, impulsionado por novos entrantes na rede social.

Antes da abertura do mercado estadunidense de hoje, a Coca-Cola (COCA34) e a General Motors (GMCO34) divulgarão seus números. Após o sino de fechamento das negociações, o Uber (U1BE34) deve apresentar seus resultados. Cerca de 81% das 300 empresas do S&P 500, que já divulgaram os resultados, superaram as expectativas de Wall Street, segundo a FactSet.

As bolsas mundiais, no entanto, aguardam prioritariamente os dados de inflação nos Estados Unidos, que devem ser divulgados às 10h30 (horário de Brasília). Especialistas esperam por uma leve alta em janeiro, mas esperam observar alguma indicação do andamento da economia em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Investidores mantêm sob o radar a possibilidade de uma guinada da inflação, o que seria estimulada pela recuperação da demanda fomentada pelo novo pacote de estímulos do governo norte-americano. O presidente Joe Biden trabalha pela aprovação de US$ 1,9 trilhão em auxílio fiscal.

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Vale lembrar que, desde o início da pandemia, os Estados Unidos já injetaram mais de US$ 3 trilhões na economia, montante sem precedentes, o que impulsionou a recuperação das bolsas mundiais desde março de 2020.

Na Ásia, os mercados fecharam no azul após a divulgação dos preços ao produtor na China, que subiram em janeiro pela primeira vez em um ano, com a recuperação da demanda. O índice cresceu 0,3% no mês, ritmo mais forte de alta desde maio de 2019 — embora abaixo das estimativas preliminares.

A Tencent Holdings também impulsionou os ganhos no país, pois a empresa recebeu a aprovação regulatória chinesa para lançar um jogo de grande sucesso.

Desempenho das bolsas mundiais

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 7h55:

Apesar da queda de ontem, as bolsas mundiais continuam a se mostrar otimistas ao longo deste mês. A espera pelo novo pacote de estímulos fiscais do governo norte-americano anima os investidores, que digerem os resultados corporativos do quarto trimestre do ano passado.

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Jader Lazarini

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