As bolsas mundiais abriram em alta nesta quinta-feira (4), atentas a dados econômicos de âmbito global. Os investidores observam a tendência de recuperação econômica em meio à variantes do novo coronavírus (Covid-19).
Por volta das 7h40, o S&P 500 subia 0,12%, indo a 3.828,12 pontos. A Nasdaq, por sua vez, avançava 0,36%, para 13.442,12 pontos. Nas bolsas mundiais, a Ásia fechou de forma instável, ao passo que a Europa opera no azul.
Às 10h30 (horário de Brasília), serão divulgados os pedidos de seguro-desemprego da semana encerrada no último sábado (30) nos Estados Unidos. Segundo analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, é esperado que o número fique em 830 mil, após 847 mil na semana anterior.
O intenso inverno no Hemisfério Norte, junto ao aumento de casos da pandemia e chegada de novas variantes da doença podem impactar a recuperação econômica norte-americana.
Ainda no front econômico, chama atenção a desaceleração do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto da China, caindo de 55,8 em dezembro para 52,2 em janeiro. A atividade, contudo, ainda representa expansão, uma vez que se manteve acima de 50 pontos.
“No geral, a indústria e os serviços continuaram a se recuperar em janeiro, mas o ímpeto da oferta e demanda se enfraqueceu diante da demanda internacional contida”, disse Wang Zhe, economista sênior da Caixin, após a divulgação dos dados na última quarta-feira (3).
No mercado de commodities, o barril de petróleo Brent opera em alta no mercado futuro, com avanço de 0,19%, a US$ 58,80. O minério de ferro subiu forte na Bolsa de Dalian, na China, cotado a 991 iuanes por tonelada, equivalente a US$ 153,34, após alta de 5,26%.
Desempenho das bolsas mundiais
Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 7h55:
- S&P 500 futuro: +0,16%
- Nasdaq futuro: +0,42%
- DAX 30: +0,35%
- FTSE 100: +0,09%
- Euro Stoxx 50: +0,21%
- SSE Composite: -0,44%
- Nikkei 225: -1,06%
As bolsas mundiais iniciam fevereiro de forma mais otimista do que encerraram o mês anterior. A espera pelo novo projeto de estímulos fiscais do presidente norte-americano Joe Biden, anima os investidores, que digerem os balanços de resultados corporativos do quarto trimestre.