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Bolsas mundiais fecham sem direção, após impulso por estímulos chineses perder força

Bolsas asiátias. Foto: iStock.

Bolsas asiátias. Foto: iStock.

Entre as bolsas mundiais hoje (25), as asiáticas fecharam sem direção única, com as chinesas ampliando ganhos ainda na esteira de estímulos anunciados por Pequim e outras sucumbindo à realização de lucros depois de acumularem ganhos em pregões recentes.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 1,16%, a 2.896,31 pontos, depois de saltar mais de 4% ontem, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,24%, a 1.575,28 pontos.

Ontem, o banco central chinês (PBoC, pela sigla em inglês) anunciou o pacote de estímulos mais agressivo desde a pandemia de covid-19, em mais uma tentativa de impulsionar o crescimento da segunda maior economia do mundo. Em nova medida, o PBoC cortou hoje a taxa de empréstimo de médio prazo de 1 ano (conhecida como MLF) em 30 pontos-base, a 2%. Outros juros de prazo mais curto foram reduzidos nos últimos dias.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve alta de 0,68% em Hong Kong, a 19.129,10 pontos, e o Taiex subiu 1,47% em Taiwan, a 22.761,60 pontos. Já o japonês Nikkei caiu 0,19% em Tóquio, a 37.870,26 pontos, após quatro pregões positivos, e o sul-coreano Kospi recuou 1,34% em Seul, a 2.596,32 pontos, também interrompendo uma sequência de ganhos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo terceiro dia seguido, depois de atingir máxima histórica no fim da semana passada. O S&P/ASX 200 cedeu 0,19% em Sydney, a 8.126,40 pontos, à medida que o fraco desempenho de ações de bancos se sobrepôs a novos ganhos de mineradoras, favorecidas ainda pelos estímulos chineses.

Europa busca direção

As bolsas europeias buscam direção na manhã desta quarta-feira, à medida que o impulso gerado por medidas de estímulo na China perdeu força.

Por volta das 6h35 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha leve baixa de 0,13%, a 519,02 pontos.

Ontem, os mercados acionários da Europa subiram de forma generalizada, com destaque para ações de mineradoras e gigantes do setor de luxo, após o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) anunciar o pacote de estímulos mais agressivo desde a pandemia de covid-19. Hoje, o PBoC cortou mais uma de suas taxas de juros, mas o impacto positivo na Ásia foi contido.

Ainda no âmbito da política monetária, o Banco Central da Suécia cortou seu juro básico em 25 pontos-base, a 3,25%, e previu que poderá reduzi-lo mais duas vezes até o fim do ano.

Já a dirigente do Banco da Inglaterra (BoE) Megan Greene defendeu em discurso que a instituição adote uma “abordagem gradual” na retirada da restrição monetária. Há quase uma semana, o BoE deixou sua principal taxa de juros inalterada em 5%, depois de cortá-la em 25 pontos-base na reunião de agosto.

Às 6h49 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,05%, a de Paris caía 0,52% e a de Frankfurt recuava 0,59%. No mesmo horário, a de Madri cedia 0,14%, enquanto as de Milão e Lisboa avançavam 0,09% e 0,32%, respectivamente.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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