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Bolsas mundiais: Ásia fecha em baixa e Europa sobe

Bolsas asiáticas. Foto: iStock

Bolsas asiáticas. Foto: iStock

Entre as bolsas mundiais hoje (24), as asiáticas fecharam majoritariamente em baixa, após Wall Street sofrer fortes perdas no fim da semana passada em meio a dados dos EUA que reavivaram preocupações sobre a maior economia do mundo.

O índice Hang Seng caiu 0,58% em Hong Kong, a 23.341,61 pontos, pressionado por ações de tecnologia, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,35% em Seul, a 2.645,27 pontos, sob o peso de ações de semicondutores, e o Taiex registrou queda de 0,70% em Taiwan, a 23.565,31 pontos. No Japão, não houve negócios hoje devido a um feriado nacional.

Na China continental, os mercados encerraram o dia sem direção única e com leves variações. O Xangai Composto cedeu 0,18%, a 3.373,03 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,13%, a 2.091,46 pontos.

Na sexta-feira (21), as bolsas de Nova York amargaram perdas de até mais de 2% após dados dos EUA mostrarem recuo maior do que se previa na confiança do consumidor e sinais de inflação persistente. Há temores também de que a ofensiva tarifária do governo Trump possa prejudicar a economia americana.

Na Oceania, a bolsa australiana contrariou o mau humor da Ásia e ficou no azul, interrompendo uma sequência de cinco pregões negativos. O S&P/ASX 200 avançou 0,14% em Sydney, a 8.308,20 pontos.

Europa sobe de olho na Alemanha

As bolsas europeias operam majoritariamente em alta na manhã desta segunda-feira, enquanto investidores digerem os resultados da eleição na Alemanha, com vitória da aliança conservadora, e aguardam dados de inflação da zona do euro.

Por volta das 6h35 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,20%, a 554,97 pontos.

Ontem (23), a coalizão conservadora entre a União Democrata Cristã (CDU) e a União Social Cristã (CSU) venceu a eleição parlamentar alemã, com 28,5% dos votos. Desta forma, o candidato do CDU, Friedrich Merz, deve assumir como chanceler da Alemanha, no lugar de Olaf Scholz. A Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema direita, ficou em segundo lugar, com 20,8% dos votos, e o Partido Social-Democrata (SPD), de Scholz, veio em seguida, com 16,4% da preferência do eleitorado.

Logo mais, a atenção na Europa vai se voltar para leitura final da inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro referente a janeiro. Na prévia, o CPI anual do bloco mostrou alta de 2,5%, bem acima da meta de inflação do Banco Central Europeu (BCE), de 2%.

Mais cedo, pesquisa mostrou que o índice Ifo de sentimento das empresas alemãs ficou inalterado em fevereiro ante o mês anterior, em 85,2 pontos, contrariando previsão de avanço.

No noticiário corporativo, a ação da Just Eat Takeaway.com disparava quase 53% em Amsterdã, no horário acima, após anúncio de que a holandesa Prosus fechou acordo para a aquisição da companhia de entrega de alimentos, por 4,1 bilhões de euros. Outras empresas do setor foram impulsionadas pela notícia, caso da britânica Deliveroo (+6,6%) e da alemã Delivery Hero (+8,6%).

Às 6h50 (de Brasília), a Bolsa de Frankfurt subia 0,88% e a de Londres avançava 0,31%, enquanto a de Paris caía 0,14%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham ganhos de 0,22%, 0,54% e 1,32%, respectivamente.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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